sábado, 14 de setembro de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
O FRIO QUE VEM DE DENTRO...
Assim como o frio nos leva a buscar
um lugar aquecido e o calor suscita o desejo pelo frescor, também deveria ser a
normalidade para com as outras carências humanas. Entretanto, a dor imediata que
busca a rápida resposta, como no caso do dolorido frio, deveria se equiparar aos
reclamos dos sofredores e lavá-los a rápidas e satisfatórias respostas.
Essa “dor imediatista” não deveria
ser tão egoísta. Outros também passam frio e grandes necessidades, mas, a frieza
da alma de alguns não param para pensar nas necessidades dos outros. Existem
muitas dores que deveriam ter a mesma resposta que damos para o frio que invade
a nossa casa, e nosso corpo.
Lamentavelmente além desse “frio”,
existe outra frieza que se sobrepõem, isto é, a frieza espiritual da alma
humana. É uma “frieza” que se manifesta todos os dias e em todos os lugares com
os excluídos, injustiçados, famintos e desprotegidos. Na verdade, essa tendência
é o reflexo das “geleiras” da alma de homens e mulheres que se encontram vazios,
compostos por um vácuo de Deus dentro de si.
Para acalentar essa frieza existe
outro aquecedor, que não se compara aos agasalhos, cobertores e aquecedores que
com maestria fabricamos e estocamos. Refiro-me ao Espírito Santo, a Graça de
Cristo que se manifesta a homens pecadores que nada merecem, e que apenas
deveriam “crer” (Ef 2.8). Com este aquecedor divino, não seríamos egoístas,
egocêntricos e cegos para com as necessidades dos outros.
Que nesse “frio” dolorido, façamos
as grandes lições da vida para que nossa alma seja sempre aquecida com a graça e
o amor de Deus. Que nesse inverno o nosso coração ferva com as manifestações do
Espírito Santo. Que nesse tempo de muitos agasalhos, deixamos Cristo agasalhar a
nossa alma, porque assim também agasalharemos os outros, não apenas com os
agasalhos, mas com o amor, o perdão, a compreensão e mansidão. Pense um pouco
mais sobre isto nesses dias friorentos. Não deixe que o frio que vem de dentro
se expanda. Aqueça-te nesse inverno com a Graça de Cristo. Pense
nisso.
Shalom... Pr Croce
segunda-feira, 22 de julho de 2013
O TREM DA VIDA
A vida pode ser comparada
a uma viagem de trem, cheia de embarques, alguns acidentes, surpresas
agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando
nascemos entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos
que estarão sempre conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade, em
alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos no cominho, amizade e
companhia insubstituível... Mas isso não impede que durante a viagem, pessoas
interessantes e que virão a ser mais que especiais para nós embarquem. Chegam
nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos. Muitas pessoas tomam esse trem
apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristeza. Ainda
outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e
deixam saudades eternas, outros tantos passam por este trem de forma que ,
quando desocupam seu acento, ninguém sequer percebe. Curioso é perceber que
alguns passageiros que nos são tão queridos, acomodam-se em vagões diferentes
dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o
que não impede, é claro, que durante o percurso, atravessemos, mesmo que com
dificuldades, o nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente,
jamais poderemos sentar ao seu lado para sempre.
Não
importa, a viagem é assim, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperanças,
despedidas... porém, jamais retornos. Façamos essa viagem, então da melhor
maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros,
procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em
algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e provavelmente precisaremos
entender, pois nós também fraquejamos muitas vezes e, com certeza, haverá
alguém que nos entenderá. Eu me pergunto se quando eu descer desse trem
sentirei saudades... acredito que sim. Separar-me de algumas amizades que fiz
será, no mínimo, dolorido.
Deixar
minha família continuar a viagem sozinha será muito triste, mas me agarro à
esperança de que em algum momento, estarei na estação principal e terei a
grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando
embarcaram... e o que vai me deixar mais feliz será pensar que eu colaborei
para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.O grande mistério, afinal, é
que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos
companheiros, ou até aquele que está sentado ao nosso lado. Façamos com que a
nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando
chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas
recordações para aqueles que prosseguirem a viagem da vida.
Shalom...
Pr. Croce.
OS OBSTÁCULOS DO DISCIPULADO.
Todo aquele que começa a seguir a Cristo pode estar certo de que muitos fogem, seguindo caminhos que surgem diante dele. Ser-lhe-ão dadas numerosas oportunidades para retroceder. Outras vozes o chamarão, oferecendo-se para cortar polegadas da cruz.. Doze legiões de anjos estão prontas para tirá-lo da senda da renúncia de si próprio e do sacrifício.
William Mac Donald[1]
nos dá uma notável ilustração disto no relato dos três candidatos a discípulo
que permitiram que outras vozes tivessem precedência à voz de Cristo fazendo
referência a Lucas 9.57-62: “Três homens, cujos nomes não são mencionados,
estiveram face a face com Jesus Cristo. Sentiram-se movidos por uma compulsão
interna a segui-LO. Mas permitiram que alguma coisa mais interferisse entre as
suas almas e a completa dedicação.
1º O Senhor Precipitado[2].
Tem-se dado ao primeiro o nome de sr. Precipitado. Entusiasticamente
apresentou-se como voluntário para seguir o Senhor por toda parte:
“Seguir-te-ei para onde quer que vá”. Nenhum preço seria demasiado alto.
Nenhuma cruz seria demasiado pesada. Nenhum caminho seria demasiado áspero.
A princípio a resposta do Salvador não parece ter ligação com o espontâneo
oferecimento do sr. Precipitado. Disse Jesus: “As raposas têm o seus
covis e as aves dos céus, ninhos; mas o filho do Homem não tem onde
reclinar a cabeça”. Na verdade, a resposta do Senhor foi muito apropriada. É
como se dissesse: “Alegas que estás disposto a seguir-me por toda a parte, mas
estás disposto a fazer isto sem as comodidades materiais da vida? As raposas
têm mais comodidades deste mundo do que eu. As aves têm ninhos que podem dizer
que lhes pertencem. Mas eu sou um Peregrino sem lar no mundo que as minhas mãos
fizeram. Estás pronto a sacrificar a segurança de um lar e seguir-me? Estás
pronto a renunciar às legítimas comodidades da vida a fim de servir-me
devotadamente?”
Ao que parece, o homem não estava disposto a isso, porque não ouvimos falar
mais deles nas Sagradas Escrituras. O seu amor pelas conveniências terrenas foi
maior que a sua dedicação a Cristo!
2º O Senhor Moroso. Ao segundo se tem dado o nome de Senhor Moroso. Não
foi voluntário como o primeiro; em vez disso, o Senhor o chamou para que fosse
um seguidor. Sua resposta não foi uma recusa completa. Não é que estivesse
inteiramente desinteressado no Senhor. Mas havia algo que ele queria fazer
primeiro. Este foi o grande pecado. Colocou as reivindicações dele acima das de
Cristo. Note-se a sua resposta: “Permite-me ir primeiro sepultar meu pai”.
Ora, é perfeitamente legítimo que um filho mostre respeito natural a seus pais.
E se um pai morre, por certo está dentro dos limites da fé que o filho lhe dê
um sepultamento decente.
Mas as legítimas cortesias da vida tornam-se positivamente pecaminosas quando
tomam prioridade sobre os interesses do Senhor Jesus. A verdadeira ambição da
vida “deste homem é exposta no seu pedido nu e cru: “Senhor, permita-me...
primeiro...”. As outras palavras que disse eram simples camuflagem
para ocultar o seu subjacente desejo de colocar o seu “eu” em primeiro lugar.
Transparece que ele não percebeu que pedir permissão ao Senhor e colocar-se em
primeiro lugar era um absurdo moral e uma impossibilidade moral. Roga-se a
permissão a Cristo, reconhecendo-o como Senhor, então Cristo é que tem de vir
em primeiro lugar. Se o pronome pessoal “eu” – ou seu equivalente – ocupa o
trono, Cristo não está mais na direção.
O Sr. Moroso tinha um trabalho para fazer, e deixa que esse trabalho ficasse
com o primeiro lugar. Portanto, foi pertinente que Jesus lhe dissesse: “Deixa
aos mortos sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai, e prega o reino de
Deus”. Podemos parafrasear as Suas palavras como segue: ”Há certas coisas que
os espiritualmente mortos podem fazer tanto como os crentes. Mas há outras na
vida que somente o crente pode fazer. Vê que não passes a vida fazendo o que um
inconverso poderia fazer igualmente bem. Deixa que os mortos espiritualmente
enterrem os fisicamente mortos. Quanto a ti, porém, age como indispensável.
Deixa que o impulso dominante da tua vida seja o de promover o progresso da
minha causa na Terra”.
Parece que o preço era alto demais para o sr. Moroso pagar. Saiu do palco do
tempo para entrar num anônimo silêncio. Se o primeiro ilustra as
comodidades materiais como um obstáculo ao discipulado, o segundo pode falar de
um serviço ou ocupação tomando precedência sobre a principal razão da
existência de um cristão. Não é que haja algo errado num emprego secular; a
vontade de Deus é que o Homem trabalhe para prover às suas necessidades e às de
sua família. Mas a vida do verdadeiro discípulo exige que o reino de Deus e a
sua justiça sejam procurados primeiro; que o crente não passe a vida fazendo o
que o não regenerado pode fazer tão bem, se não melhor; e que a função de um
trabalho seja simplesmente prover às necessidades comuns, enquanto que a
principal vocação do cristão é pregar o reino de Deus.
3º O Senhor Tranquilo. Costuma-se chamar o sr. Tranquilo ao
terceiro homem. É parecido com mo primeiro em que também se apresentou
voluntariamente no uso que fez das palavras contraditórias: “... Senhor
deixa-me primeiro....”. Disse ele: “Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me
primeiro despedir-me dos de casa”.
Uma vez mais temos de admitir que, tomada de si mesma, não havia nada de errado
com essa solicitação. Não é contrário à lei de Deus mostrar interesse amoroso
pelos nossos parentes ou observar as regras da etiqueta ao deixá-los. Qual foi,
pois, o ponto em que este homem falou no teste? Este, permitiu que os ternos
laços naturais usurpassem o lugar de Cristo.
Assim foi que, com penetrante compreensão, o Senhor Jesus disse: “Ninguém que,
tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus”. Em
outras palavras: Os meus discípulos não são feitos de substância tão
egocêntrica e maleável como a que exibes. Quero como discípulos aqueles que
estejam dispostos a renunciar aos laços familiares, que não se deixem levar por
parentes sentimentais, que me ponham acima de todos os demais em suas vidas.
Somos forçados a concluir que o sr. Tranquilo deixou Jesus e se foi tristemente
estrada fora. Suas mais que confiantes aspirações ao discipulado romperam-se
nas rochas dos laços da afinidade familial. Talvez fosse uma chorosa mãe a
solução: “Você partirá o coração de sua mãe se me deixar para ir par o campo
missionário”. Não sabemos. Tudo que sabemos que a Bíblia generosamente
evita dar o nome deste fraco indivíduo que, voltando atrás, perdeu a maior
oportunidade da sua vida, e ganhou o epitáfio: “Inapto para o reino de Deus”.
Sumário: São estas, pois as três formas primárias de extravio do
verdadeiro discipulado, ilustradas pelos três homens que não estiveram
dispostos a percorrer todo o caminho com o Senhor Jesus Cristo.
O sr. Precipitado demonstrou amor pelas comodidades terrenas.
O sr. Moroso apegou-se a
precedência de um emprego ou de uma ocupação.
O sr.
Tranquilo deu prioridade aos laços familiares.
O Senhor
Jesus ainda chama, como sempre chamou, homens e mulheres para segui-lo heróica
e sacrificialmente. As rotas de fuga ainda se apresentam dizendo com palavras
solícitas: “Poupa-te! Longe de ti tal coisa!”. Poucos se dispõem a responder
positivamente.
Shalom...Pr
Croce.
[1] William MAC
DONALD – O Discipulado Verdadeiro p.16-21 – Mundo Cristão.
[2] ibid
INVOLUÇÃO
Nossa geração cresce e vive na era da incerteza
Onde o progresso destrói ao invés de ajudar
A poluição mental invadiu nossos corações
Ambição, medo, inveja, violência,
Involução total, degradação espiritual
Involução total...total!
Idealistas não conseguem nos livrar
Tentam mudar o quadro negro que pintamos
A poluição mental invadiu nossos corações
Ambição, medo, inveja, violência,
Involução total, degradação espiritual
Involução total...
Meu Deus, ah, meu Deus, só Tu é capaz
De mudar a história do homem
A nossa visão, o destino do mundo
Tu fazes a revolução do amor
És capaz de acabar com essa regressão
Revolução do amor... Amor
A cura pra nossa geração
A cura... total!
Não é um sonho! Nem fantasia... não é uma onda
Porque de Deus não se zomba, meu irmão!
Autor desconhecido.
Shalom...Pr Croce.
Onde o progresso destrói ao invés de ajudar
A poluição mental invadiu nossos corações
Ambição, medo, inveja, violência,
Involução total, degradação espiritual
Involução total...total!
Idealistas não conseguem nos livrar
Tentam mudar o quadro negro que pintamos
A poluição mental invadiu nossos corações
Ambição, medo, inveja, violência,
Involução total, degradação espiritual
Involução total...
Meu Deus, ah, meu Deus, só Tu é capaz
De mudar a história do homem
A nossa visão, o destino do mundo
Tu fazes a revolução do amor
És capaz de acabar com essa regressão
Revolução do amor... Amor
A cura pra nossa geração
A cura... total!
Não é um sonho! Nem fantasia... não é uma onda
Porque de Deus não se zomba, meu irmão!
Autor desconhecido.
Shalom...Pr Croce.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
O SINAL DA CRUZ É BÍBLICO E RECOMENDÁVEL?
Esse assunto é polêmico, mas bom para refletir. No ano 400 – Paulo de Nola ordena que se reze
pelos defuntos e ensina o sinal da cruz feito no ar (por causa da suposta visão
do pagão imp. Constantino), no ano 787. Pelo 2º Concílio de Nicéia foi
estabelecido o culto às imagens e a adoração da Cruz re Relíquias de santos.
Vemos que
somente o até então, “BISPO DE ROMA”, sob a influência mística de Constantino,
que sonhou com uma cruz (que já era um sinal de veneração pagã romana, bem como
forma de tortura) INVENTA A HERESIA DOGMÁTICA DO SINAL DA CRUZ FEITO NO AR.
No Século
VII, torna-se um símbolo do Romanismo papal, e pseudo-símbolo do Cristianismo,
o que é um ledo engano, pois a Cruz jamais havia sido utilizada como símbolo do
Cristianismo pela Igreja Primitiva; antes, porém, o símbolo que os cristãos
usavam era o “PEIXE”, cuja palavra grega e suas letras: “ICTHUS”,
significavam a essência da fé cristã: “JESUS CHRISTOS THEOU UIOS SOTER, que
quer dizer: Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”. Obs. Isso se confirma “in
locum”, pois quando estive visitando as Catacumbas de Roma, vi claramente esse
símbolo nos túmulos dos cristãos martirizados. O Peixe era o símbolo, secreto
usado pelos cristãos.
Muitas
denominações protestantes usam esse símbolo pagão, erroneamente introduzido no
Cristianismo, o que é um grande erro, pois:
Qual pai
usaria como símbolo de sua fé, uma faca que matou seu próprio filho? Ou ele
mandaria confeccionar miniatura do revólver que tirou a vida de seu filho para
ser venerada? Se Jesus tivesse morrido numa forca seria então “uma forca” que
estaria nos altares romanistas e de algumas denominações protestantes?
Jamais isto
foi ensinado pelos Apóstolos, pois o “madeiro” (Stauros) era símbolo de
maldição e costume do paganismo (Gl 3.13; Dt 21.23)
Paulo quando
fala do “madeiro” (Stauros no grego), diz que “a palavra da cruz (stauros) é
loucura para os que perecem (1 Co 1.17,18).
Portanto, é
Jesus e seu amor revelado ali que é loucura para os que perecem e não “a cruz”
ou este “sinal pagão; pois quando as pessoas fazem isto em seu corpo ou no ar
estão se amaldiçoando, pois era “símbolo de maldição”. Por isso até os
“espíritas” usam tal sinal, dizendo estar “fechando o corpo”.
Portanto,
não há fundamento bíblico para mo “sinal da Cruz”, não temos nenhuma ordenança
para tal prática. O problema é que no decorrer dos tempos se engendram heresias
e costumes que se transformam em dogmas e se omite as razões e fundamentos de
seus nascedouros. Assim também ocorre com a data 25 de dezembro que não tem
nada a ver com o nascimento de Jesus etc.
Shalom...
Pr. Croce.
COMO ESTRANGEIROS...
“Ai de mim, que vivo como
estrangeiro em Meseque, que habito entre as tendas de Quedar!” (Sl
120.5).
Aquele que vive em
meio a pessoas de outra etnia, outra língua, outra cultura, outro ambiente,
outras tradições, outros hábitos, outros princípios, outro credo sente-se como
estrangeiro. Aquele que vive em seu próprio país, mas recebe tratamento
apropriado não de um filho da terra, mas de um estranho, também se sente
estrangeiro.
Não é fácil viver
como estrangeiro. A pessoa fica sempre espremida entre a cultura nativa e a
cultura atual, entre a velha história e a nova história, entre o linguajar de
ontem e o linguajar de hoje. É um problema desgastante.
O mesmo acontece com
os cristãos. Porque todos os pecadores que se refugiaram em Cristo e se
identificam com Cristo já não são deste mundo como Jesus também não é (João
17.16). Estamos aqui, porém já não somos daqui. Temos novos critérios, novos
projetos de vida, novas obrigações, novos ideais, novos relacionamentos, novo
estilo de vida. Daí a exortação de Pedro: “Amados, insisto em que, como
estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que
guerreiam contra a alma. Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que eles
observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus”. (1 Pe 2.11,12).
“A nossa cidadania”, completa Paulo, “está nos céus”, de onde esperamos
ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Fp 3.20).
É nesse contexto que
entra a queixa do salmista: “Ai de mim, que vivo como estrangeiro em Meseque,
que habito entre as tendas de Quedar!” Como estrangeiro não acomodado, com
vontade enorme de voltar a Pátria, o salmista solta o desabafo: “Tenho vivido
tempo demais entre os que odeiam a paz”, pois “sou um homem de paz; mas ainda
que eu fale de paz, eles só falam de guerra” (Sl 120.5-7).
Entre todos esses
disparates, enquanto vivemos neste “Paroikos” (Casa temporária), deveria ser
absolutamente normal ser reconhecido em sua própria pátria, casa e, acima de
tudo, em sua própria Igreja ou Ministério; entretanto, com lamentos temporários,
o desprezo ou a amnésia se apoderou cronicamente de alguns que amam conservar no
confinamento aqueles que os elevam. Assim sendo, como filhos da terra, da Igreja
e do ministério, o estrangeirismo temporário continua sendo o “carimbo”
engendrado pelos líderes que só pensam na Terra e utopizam o céu e as palavras
de Cristo. É difícil viver como estrangeiro...
Shalom... Pr.
Croce.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
PAULO NÃO SE ENVERGONHAVA DO EVANGELHO E NEM ENVERGONHAVA O EVANGELHO... (Rm 1.16).
Eu envergonho o Evangelho quando digo que faço o que não faço.
Eu envergonho o Evangelho quando passo ao largo de quem está ferido.
Eu envergonho o Evangelho quando compro sem poder pagar e não pago.
Eu envergonho o Evangelho quando fecho um negócio no balcão baixo da negociata.
Eu envergonho o Evangelho quando empenho a minha palavra, mas não cumpro o prometido.
Eu envergonho o Evangelho quando minto para obter uma vantagem, mesmo que o desvio seja mínimo.
Eu envergonho o Evangelho quando trabalho menos do que o combinado, chegando tarde ou saindo cedo.
Eu envergonho o Evangelho quando rio do que não podia rir.
Eu envergonho o Evangelho quando surrupio direitos que são dos outros.
Eu envergonho o Evangelho quando julgo o outro eu que sei que não devo julgar.
Eu envergonho o Evangelho quando odeio.
Eu envergonho o Evangelho quando me arvoro em agente da ira de Deus, como um membro da Al Qaeda.
Eu envergonho o Evangelho quando fico como o que é do outro.
Eu envergonho o Evangelho quando me sujeito ao preconceito.
Eu envergonho o Evangelho quando tomo o nome de Deus em vão.
Eu envergonho o Evangelho quando erijo altares para deuses do além ou daqui mesmo.
Eu envergonho o Evangelho quando não honro ao meu pai.
Eu envergonho o Evangelho quando eu guardo como meu o que é de Deus.
Eu envergonho o Evangelho quando forjo palavras para diminuir o outro.
Eu envergonho o Evangelho quando desejo o que meu próximo conquistou.
Eu envergonho o Evangelho quando levanto a minha mão para agredir.
Eu envergonho o Evangelho quando seduzo o outro.
Eu envergonho o Evangelho quando digo que meu próximo disse o que não disse.
Eu envergonho o Evangelho quando penso que o evangelho é apenas um conjunto de palavras.
Eu envergonho o Evangelho quando brinco de evangélico.
Eu envergonho o Evangelho quando acho que há poder em ser evangélico.
Eu envergonho o Evangelho quando sucumbo diante do velho homem que habita em mim e desisto de ser santo.
Eu envergonho o Evangelho quando perco a vergonha de não ter mais vergonha.
(Israel Belo de Azevedo).
Shalom...Pr Croce.
S A F A D E Z A...
“Quando vocês trazem animais roubados, aleijados e doentes e os oferecem em sacrifício, deveria eu aceitá-los?" (Ml 1.13).
Roubei um boi do vizinho e o trouxe para o meu pasto. Ele descobriu e
veio buscar o animal. Antes de o homem chegar, levei o boi roubado ao
sacerdote para ser sacrificado em favor dos nossos pecados.
Um carro de boi passou em cima de minha cabritinha e ela
perdeu as perninhas da frente. Como me dera muito trabalho, levei a
cabritinha aleijada ao sacerdote para ser sacrificada em favor dos
nossos pecados.
O veterinário fez tudo para curar minha ovelha
feia e magra. Ela não se levantava, não andava, não comia nem bebia.
Antes que ela morresse, levei a ovelha doente ao sacerdote para ser
sacrificada em favor dos nossos pecados.
Tranquilo e disposto a
retirar dom meu rebanho todas as cabeças de gado imprestáveis e
transferi-las para os currais do templo, ouvi de súbito, a voz do Senhor
que me dizia: “Maldito seja o enganador que, tendo no rebanho, um macho
sem defeito, promete oferecê-los e depois sacrifica para mim um animal
(roubado, doente e) defeituoso” (Ml 1.14).
Esse é o teor do
livro do profeta Malaquias. Veja se tem algum relacionamento com os
nossos dias... Deus continua exigindo o melhor de nós...
Shalom... Pr Croce.
OS INCAPAZES DE PUREZA...
“Até quando serão incapazes de pureza? (Os 8.5).
A pergunta “Até quando (vocês) serão incapazes de pureza?” aparece em
Oséias (8.5) e, mais de cem anos depois, em Jeremias. Neste último é
ligeiramente diferente: “Até quando você (Jerusalém) continuará impura?”
(Jr 13.27).
Em outras palavras, Deus está querendo dizer que a impureza tem demorado muito e não deve ir além.
O problema é que os israelitas a grosso modo são “incapazes de pureza”.
Eles praticam impureza nos dois sentidos, no sentido carnal e no
sentido espiritual. Ambos estão profundamente entrelaçados.
A
infidelidade religiosa desobriga o ser humano da fidelidade conjugal. A
infidelidade conjugal desobriga o ser humano da fidelidade religiosa. As
“casas de prostituição” (Jr 5.7) são lugares onde se adultera adorando
outros deuses ou transando com meretrizes.
No primeiro capítulo
de livro de Números há uma relação de 603.550 homens “capazes de sair à
guerra” (expressão enfadonha que aparece 14 vezes). Estamos precisando
de um exército bem maior de pessoas capazes de pureza. Ou incapazes de
impureza.
Esses incapazes de pureza precisam dar lugar aos
capazes de praticar a pureza e a santificação, pois sem a qual, ninguém
verá o Senhor (Hb 12.14).
Shalom...Pr Croce.
O AMANTE DAS ILUSÕES
“Até quando estarão amando ilusões e buscando mentiras?” (Sl 4.2).
Ilusão é uma coisa complicada. É uma espécie de mentira quase sempre
inconsciente que pregamos a nós mesmos, movidos pela pressão dos nossos
desejos, na certeza ou na esperança de encontrar o caminho mais curto da
realização pessoal. É o expediente do qual lançamos mão para contornar
problemas de maneira mais gostosa, sem
esforço, sem luta, sem sacrifício. Só depois de algum tempo caímos na
real e percebemos que a ilusão era um mero sonho, um produto da
imaginação, um atalho que não deu certo, uma sensação emocional
artificial, uma decepção artificial, uma decepção que tentamos burlar.
Por causa da procura, existe até mesmo uma verdadeira indústria de
ilusões. É melhor ouvir um pregador de ilusões que um pregador de
arrependimento. O povo prefere comer pão e viver de ilusões. É isso que a
massa exige dos profetas: “Não nos revelem o que é certo! Falem-nos
coisas agradáveis, profetizam ilusões” (Is 30.10). Mas Deus condena tal
prática e mostra a diferença entre a conversa fiada e a verdadeira
pregação: “O que tem a palha a ver com o trigo?” (Jr 23.28).
O
Salmista não faz parte do grupo que prefere sonhos. Ele coloca as
palavras “Ilusões” e “mentiras” na mesma linha, no mesmo nível, no mesmo
saco. E ainda adverte: “Até quando vocês, ó pecadores, estarão amando
ilusões e buscando mentiras?” (Sl 4.2).
Os amantes das ilusões
são aqueles que vivem de miragens e fogem da realidade enquanto podem,
até despencar mais cedo ou mais tarde dos braços delas.
Cuidado com os amantes de ilusões... Sejamos realistas.
Shalom... Pr. Croce.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
A BÊNÇÃO QUE FLUI ATRAVÉS DAS PALAVRAS E ATTITUDES...
“... A Bênção do SENHOR seja sobre vós! Nós vos
abençoamos em nome do SENHOR! (Sl 128.8).
A Palavra de Deus nos revela precisos ensinamentos
acerca do nosso falar (PV 21.23). O Senhor nos concedeu um órgão capaz de dar
vida ou de levar a morte: A LÍNGUA.
Devemos abrir a boca para abençoar o nosso irmão...,
mas infelizmente, muitos não têm administrado seus
lábios de modo a abençoar, e por isso amaldiçoam...
Salomão afirmou: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a
utiliza come do seu fruto (Pv 18.21).
A bênção do Senhor pode vir de diversas maneiras: por meio de uma palavra,
um toque, um gesto...
1. O poder do toque...
Quantas vezes alguém, discreta e silenciosamente, a fim de abençoar, vem e
toca outra pessoa e esta percebe, sente... A Bíblia registra que Jesus sempre
tocava: Jesus tocou no leproso, mesmo existindo leis que dizia não poder tocar
(Lv 13). Esse leproso trazia também marcas do preconceito, da solidão e da
rejeição; mas Jesus lhe tocou e disse-lhe: “Se curado” (Mc 1.4).
2. O poder de uma palavra.
Pense como uma mensagem verbalizada que proclamamos e que entregamos do
coração de Deus para o coração de nosso irmão pode ter grande repercussão...
A bênção é algo que verbalizamos. Não podemos ministrá-la como se fosse
algo sem importância, ou simplesmente sem responsabilidade. Jesus disse que
antes de chegarmos a uma casa, devemos abençoar aquela casa: “Paz seja
convosco” (Lc 24.36). Não é apenas uma saudação, é muito mais que isso. Quando
abençoamos, a bênção flui e se os moradores da casa recebem a bênção, aquela
casa será abençoada, porém, se rejeitarem, ela volta para nós.
Em nossa vida tudo deve ser plantado na bênção que faz a diferença, que
muda e que determina. É a bênção que faz a diferença. E como filhos do
abençoador maior JESUS, temos sidos chamados para abençoar.
Em Gênesis 1.3, vemos a verbalização do ato da Criação: “Disse Deus: Haja
Luz, e houve luz...”. Deus decidiu falar, verbalizar para que acontecesse a
criação. A bênção está na proclamação.
Observe um detalhe: Quando decidimos dizer algo muito importante, usar a
nossa voz, nossa língua para abençoar, há uma advertência muito gloriosa, mas
séria (Leia Tg 3.4-6). Abençoamos e amaldiçoamos com a língua...
Rm 12.14 nos alerta: “Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não
amaldiçoeis”. Há pessoas que já entenderam a importância de se policiar, vigiar
ao falar e procuram não cometer o pecado da mentira, mas acabam pecando porque
não abrem a boca para abençoar...
A nossa fé é um relacionamento com o SENHOR, e este relacionamento nos faz com que nos tornemos abençoadores...
A nossa fé é um relacionamento com o SENHOR, e este relacionamento nos faz com que nos tornemos abençoadores...
Há pessoas que aprenderam isso muito bem. Quando elas chegam, parece à luz
chega. Abrem a boca e bênçãos começam a fluir. Pessoas assim transmitem o amor
de Cristo, fazem a diferença onde quer que estejam e perto de quem quer que
seja. Há também os que fazem o oposto.
Há um poder temendo nas palavras. “A morte e a vida estão no poder da língua” (PV 18,21).
Há um poder temendo nas palavras. “A morte e a vida estão no poder da língua” (PV 18,21).
Quantas pessoas amaldiçoam tudo: seu trabalho, seu casamento, a sogra, os
filhos, enfim, tudo...
Abençoando as pessoas, desencadeia-se algo maravilhoso na vida das pessoas.
Portanto amados, vamos fazer um propósito santo de abençoar as pessoas em nome
de Jesus. Falar bem de nosso irmão, irmã e de nosso próximo. O mundo já está
empanturrado de pessoas amargas, raivosas, descontentes e sem bênçãos. Vamos
dizer todo o ano: “... A BÊNÇÃO DO SENHOR SEJA SOBRE VÓS! NÓS VOS ABENÇOAMOS EM
NOME DO SENHOR”.
Faça um
propósito com Deus nesse ano de abençoador todos que estiverem ao seu alcance,
até mesmo os seus inimigos. Abençoe e seja abençoado. QUE A BÊNÇÃO DO SENHOR
ESTEJA SOBRE TUA VIDA DURANTE TODO ESTE ANO DE 2013. EU TE ABENÇOO EM NOME DO
SENHOR.
AINDA HÁ ESPERANÇA...
“Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja esperança é o SENHOR” (Jr 17.7)
Ainda há
esperança no mundo. Apesar das guerras, da outra face da ciência e das
transformações sociais, morais, éticas, políticas e científicas, ainda não
classificadas com exatidão, a esperança continua existindo.
Embora o
barco pareça soçobrar e a tripulação e os turistas não entrarem em pânico, não
se dissipou a esperança de salvamento.
Não há
melhor estado de espírito do que este. Mas é preciso investigar também as bases
em que repousa a esperança. Se não houver fundamento sólido, a esperança será
falsa e provocará a mais desagradável sensação. Sentiremos-nos traídos
malogrados. E é isso que vai acontecer, pois a esperança está sendo colocada em
coisas que não suportam seu peso.
Muitos
confiam na palavra dos astrólogos, nas influências magnéticas. Outros convergem
toda a sua esperança para as previsões e conquistas da ciência, não obstante os
problemas que ela mesma cria. Alguns acreditam firmemente na evolução da
humanidade, dependente ou independente da religião, valendo-se de suas amargas
experiências passadas.
Sem
esperança não se vive. Ela é a última que morre, antes de nós bem entendido.
Mas não é para se agarrar a qualquer caniço agitado pelo vento. Alguém
demonstrou possuir qualidades inerentes e autoridade para sustentar o volume e
o peso de nossa esperança, através do tempo e do espaço. ESSE ALGUEM É CRISTO,
A ÚNICA ESPERENÇA!
Shalom...Pr. Croce
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