domingo, 22 de agosto de 2010

POR TODA A VIDA...


“Cantarei ao Senhor toda a minha vida; louvarei ao meu Deus enquanto eu viver” (Sl 104.33).

NÃO É SÓ NO MOMENTO DA DOR- é para toda a vida. Não é só no momento da alegria – é para toda a vida. Não é só por aquele pequeno período de tempo anterior e posterior ao momento da conversão – é para toda a vida. Não é só por ocasião do batismo, da confirmação e do casamento – é para toda a vida. Não é na Páscoa, no Natal e no Ano Novo – é para toda a vida. Não é só durante a cerimônia fúnebre de um ente querido – é para toda a vida. Não é só na hora em que o carro despenca precipício abaixo – é para toda a vida. Não é só quando “os guardas da casa” (os braços) tremem e “os homens fortes” (as pernas) caminham encurvados, anunciando a proximidade do rompimento do “cordão de prata” (a morte) – é para toda a vida. Não deveria ser só naquele exato momento da “cessação definitiva de todos os atos cujo conjunto constitui a vida dos seres organizados” – deveria ser toda a vida até então.

É esse tipo de compromisso que o salmista deseja ter: “Cantarei ao Senhor toda a minha vida; louvarei ao meu Deus enquanto eu viver” (Sl 104.33).

De Deus não se tira férias. Sem Ele nada se pode fazer (Jo 15.5). Sem Ele a tranqüilidade desaparece. Sem ele a alegria se retira. Sem Ele morre-se daquela sede estranha, que vem da alma. Sem Ele o ideal de santidade esfria. Sem Ele o medo da morte cresce. Sem Ele a esperança perde a força. Sem Ele o demônio volta e traz consigo outros sete espíritos piores do que aquele que foi expulso (Lc 11.26).

Buscar Deus só em alguns momentos da vida é um desperdício. Deus é indispensável do berço ao túmulo, do nascimento (primeiro parto) à morte (o segundo parto)!

Refeições diárias com o sabor dos Salmos p.223.

Elben M. Lenz César.

Editora Ultimato.