terça-feira, 15 de maio de 2012

“Não deveria eu ter pena dessa grande cidade? (Jn 4.11).


Jonas era ótimo em teologia e péssimo em missiologia. Para ele Deus é misericordioso, compassivo, muito paciente, cheio de amor e pronto para perdoar (Jn 4.2). A Assembleia de Westminster deve ter se inspirado nele quando declarou que Deus “é amantíssimo, gracioso, misericordioso, longânimo, cheio de bondade e verdade, e perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado”. Em missiologia, o profeta era quadrado, fechado, apagado, reprovado, etnocêntrico, nacionalista e bairrista, além de arrogante e vingativo. Até parece que Deus é amor, mas só para Israel e mais ninguém.

Se para o jovem rico só faltava uma coisa (vender todos os seus bens em favor dos pobres), para Jonas também faltava uma coisa: consciência missionária. O profeta nada sabia sobre a teologia de missões embutida na chamada de Abraão – “Por meio dele (Abraão) todas as nações da terra serão abençoadas” (Gn 18.18) – e explica nos salmos: “Proclamem entre as nações os seus feitos” (Sl 9.11).

“Não posso trazer todo mundo a Cristo, mas devo levar Cristo ao mundo todo”.

Fonte: Refeições Diárias com os Profetas Menores

ELBENM LENZ CÉZAR- Ultimato, p.179.

Shalom...Pr Croce