segunda-feira, 30 de julho de 2012

FÉ COMO SEMENTE (Gn 8.22).


Deus estabeleceu o princípio da semente e a lei da semeadura e da colheita. As primeiras ações de Noé após o dilúvio foram edificar um altar e sacrificar ao Senhor. Deus agradou-se e fez promessas à família humana através da fé de Noé. Ele também instituiu a Lei da Semeadura e da Colheita: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega... não cessarão” (Gn 8.22).

Quando Deus criou o primeiro ser vivente, Ele concedeu-lhe a habilidade de crescer e multiplicar-se. Como? Através da semente. A sua vida começou através do princípio da semente. Todos os atos da sua vida, desde o seu nascimento, são dirigidos pelo princípio da semente, dependendo das boas ou más semente que você semeou, independente de você estar consciente ou não da sua semeadura. Este princípio ainda continua hoje. Para vencer os problemas da vida, alcançar o seu potencial na vida, ver a sua vida tornar-se frutífera, multiplicada e plena (isto é, na saúde, nas finanças, na renovação espiritual, na família ou no ser como um todo), esteja determinado a seguir a lei da semeadura e colheita. Plante a semente da sua promessa no solo da sua necessidade. Plante sempre boas sementes e terás colheitas maravilhosas. (Veja 2 Co 9.6).

Shalom... Pr Croce.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O DOM DA SABEDORIA: Quando é movida pelo Amor.

1) (Lógos sofias): “...Porque a um pelo espírito, é dada a palavra da sabedoria...”.(1 Co 12.8 a).

Definição.

A sabedoria é a capacidade de raciocinar e planejar através do conhecimento e experiências já adquiridas. O fato de ter sido colocado em primeiro lugar na lista dos dons espirituais revela sua importância para a Igreja, e infere que os demais dons devem ser regidos por ela. O dom da palavra da sabedoria se baseia no fato de que Deus, na sua presciência, tem perante si fatos e ocorrências da Terra e do Céu, do presente e do futuro, do tempo e da eternidade. Deus é consciente tanto das coisas que acontecem no presente como das que acontecerão num futuro mui distante. Esse conhecimento, inclusive infinito, é realmente a expressão da sabedoria de Deus, que por sua vez é comunicada pelo Espírito Santo a certos servos de Deus, através do dom da palavra da sabedoria.

“... Dá pela sabedoria tudo que tens adquirido” (Pv 4.7). Até a ciência, sem sabedoria, pode tornar-se fanatismo. O uso próprio de todos os outros dons do Espírito depende do valor que concedemos à palavra da sabedoria. É praticamente um dos maiores dons, o qual devemos desejar ardentemente.
Podemos concordar que há pessoas com notáveis dons naturais, mas não há meios de se relacioná-los aos dons espirituais, pois é o Espírito Santo que habita em corações regenerados pode distribuí-los.
O apóstolo Paulo declara que de propósito ele deixava de lado a sabedoria natural, a qual admitiu que possuía e podia usar, para servir antes como vaso para sabedoria sobrenatural conf. 1 Co 2.1-4. As palavras de Jesus em Lc 10.21, dirigidas ao Pai, concordam com isso: “... graças te dou... porque ocultaste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos...”
 
1. CONSIDERANDO O ASSUNTO, PODEMOS DIVIDIR A SABEDORIA EM TRÊS NÍVEIS:

1º A sabedoria humana, que se limita aos interesses dessa vida.
2º A sabedoria satânica, que é sempre usada com propósitos definitivamente malignos.
3º A sabedoria divina, que é empregada objetivando os melhores meios do engrandecimento do reino de Deus.

2. EXEMPLOS:

a) Esse dom focaliza a habilidade de compreender e transmitir as coisas mais profundas do Espírito de Deus. Pode-se esperar, pela própria natureza da palavra da sabedoria, encontrar este dom nas pessoas apontadas por Deus para as posições de governar e dirigir as assembleias ou em ofícios ministeriais.
 
b) De compreender os mistérios cristãos, como também a capacidade de transmitir aos outros esse conhecimento. O Senhor fez uma preciosa promessa aos discípulos de lhes dar uma “boca de sabedoria que seus adversários não poderiam contradizer” Lc 21.15; veja Lc 12.12.

c) É provável que esteja em foco também a aplicação da sabedoria à circunstâncias particulares em que são resolvidos problemas difíceis, mediante a aplicação da sabedoria espiritual. Nesse sentido Salomão era possuidor desse Dom. Há dois exemplos evidentes desse fato no ministério de Cristo. Primeiro: Sua pergunta aos principais sacerdotes acerca do batismo de João (Mt 21.25); porque seu desafio penetrante não somente serviu como resposta aos seus adversários, mas estabeleceu claramente a verdade. Segundo: A sua notável resposta à astuta pergunta acerca de pagar tributo a César (Mt 22.21), que é tão sábia e plena que ainda causa admiração, apesar dos séculos.

d) Está relacionado ao “discernimento intuitivo” nos problemas da Igreja e dos crentes individuais.

e) É possível que esse dom se misture com discernimento ou até com a profecia.

3. HOMENS, QUE REVELARAM SABEDORIA SOBRENATURAL:

  • José, (Gn 41.23-39; At 7.10).
  • Salomão, (I Rs 4.29-34).
  • Jesus, (Mc 6.2; Lc 2.46,47; Mt 21.22; At 1.2).
  • Os doze em sua administração dos problemas das viúvas com a instituição oficial do diaconato (At 6.1-7).
  • Paulo, em suas epístolas, que de uma forma sobrenatural são expostas as principais doutrinas do cristianismo etc.
Este dom, portanto, opera na esfera da pregação, no ensino da Palavra, no governo da Igreja, nas emergências, nos momentos de conselhos e na escolha de obreiros.

4. SETE COLUNAS DA SABEDORIA
Em Pv 9.1, nos diz que “a sabedoria já edificou a sua casa e já lavrou as suas sete colunas”. Fazendo uma ponte hermenêutica, podemos ver essas sete colunas da sabedoria em Tg 3.17, são elas:
 
1a Pura;
2a Pacífica;
3a Moderada;
4a Tratável;
5a Cheia de misericórdia e bons frutos;
6a Sem parcialidade;
7a Sem hipocrisia.

O texto de Tg 3.13-16, também destaca a outra sabedoria e a classifica como “animal, terrena e diabólica”.

Uma fração da sabedoria divina é uma necessidade de todo homem que Deus vai usar grandemente.

Na manifestação do dom espiritual da palavra da sabedoria há uma coisa que brilha. Sente-se a presença divina. Fica-se ciente de uma enunciação superior a todas as experiências puramente humanas. Fica-se profundamente cônscio de que foi dita a coisa certíssima e que foi indicado o curso verdadeiro para prosseguir. Não há desejo de procurar mais, porque o coração descansa na satisfação de já saber a vontade de Deus. Tais operações do Espírito de Deus dignificam as reuniões para tratar dos negócios das igrejas, tanto como as reuniões consideradas de natureza mais espirituais.

Lembramo-nos, como ilustração simples destas coisas nos tempos modernos, de certa moça na Escócia. Num Domingo quando ia assistir a um culto que se realizava ocultamente nas matas, foi interceptada pela polícia. Em resposta às perguntas do guarda, a moça respondeu que ia ouvir a leitura do testamento de seu irmão mais velho. A polícia deixou-a passar, desejando-lhe felicidades e que recebesse boa herança.
Segundo Donald Gee, “o dom de sabedoria quer dizer uma enunciação proferida por operação direta do Espírito Santo, ocasionalmente, e não um depósito permanente de sabedoria sobrenatural na pessoa. Os crentes não se tornam represas dessa qualidade de sabedoria”. [1]
 
5. Aplicabilidade do amor à sabedoria.

Podemos encontrar muitos sábios nesse mundo, que estejam imbuídos pela sabedoria “animal, terrena e diabólica” (Tg 3.15). Essa sabedoria é competitiva, interesseira e empanturrada de soberba. Econtramo-las nas Universidades, nos partidos políticos, nas organizações e onde quer que se manifeste o interesse egoísta e individualista. Nesse caso, tal sabedoria está totalmente destituída de amor, e sem amor o exercício da sabedoria constroi mais inimizades e competições interesseiras. O Apóstolo Tiago adverte que “Se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vossos corações, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade” (Tg 3.14).

Seria possível adminstrar a Igreja do Senhor com essa sabedoria mundana descrita por Tiago? Será que existem Igrejas sendo conduzidas pela sabedoria do mundo, e com práticas empresariais que não se coadunam com os preceitos exarados nas Sagradas Escrituras? Se existem, que tipo de crentes está gerando? Que tipo de discípulos está formando?
Nosso modelo de sabedoria é exposto com o amor de Deus derramado em nossos corações. O apóstolo Paulo utiliza-se do advérbio “ainda que”, várias vezes no texto de 1 Co 13, descrevendo sobre a ênfase do amor em tudo que fizermos, mesmo no exercício dos dons espirituais. Tomando por base esse “ainda que” de Paulo podemos visualizar a estrada que nos conduz a excelência no exercício do amor ágape:
1. Ainda que tivesse a sabedoria resolver todos os problemas econômicos do mundo, se não tivesse o amor, nada seria.
2. Ainda que minha sabedoria fosse um referencial mundial, sem o amor, seria como uma floresta seca, um oceano sem peixes, ou como um belo automóvel sem combustível.
3. Ainda que tivesse a sabedoria para resolver os problemas do Oriente Médio, sem o amor, seria como um barulho interessante, mas passageiro, assim como um metal que soa ou um sino que tine.
 
Quando o amor é o condutor da sabedoria temos:
· Humildade (Fp 2.7,8)
· Espírito de perdão (Jo 8.2-8)
· Bondade (Gl 5.22).
· Renúncia (Mt 16.24-26)
· Comunhão com os irmãos (Atos 2.42)
· Dependência de Deus em tudo (Mt 26.39).
· Espírito de servo (Mc 10.45; Rm 1.1). Nosso alvo é servir e não ser servido.
 
Que sejamos homens e mulheres de espírito reto e atitudes sábias. Saibamos diferir a sabedoria mundana da sabedoria divina no exercício do ministério que o Senhor nos delegou. Não precisamos das inserções do curso deste mundo e muitos menos dos homens sábios do mundo para nos ensinar, mas de homens de Deus, que estejam dirigidos pela sabedoria do Espírito Santo. Não carecemos de modelos terrenos para fazer a obra de Deus. Estejamos atentos à sabedoria que vem do alto, pois esta é cheia de preciosidades e atrativa àqueles que possuem a vocação para o céu. Esse é um caminho mais excelente...
 
Shalom... Pr. Croce.


[1] Donald GEE, Acerca dos Dons Espirituais, pp.36,37.

QUAL É O SEU QUOCIENTE DE ATRAÇÃO PARA A SANTIDADE?

QUAL É O SEU QUOCIENTE DE ATRAÇÃO PARA A SANTIDADE? -SE LERES ATENTAMENTE ALGO NOVO OCORRERÁ CONTIGO....

A Santificação parece ser um elemento da geração passada, alegremente descartado. Não podemos ignorar que conforme a Palavra de Deus: “... Sem a santificação, ninguém verá a Deus” (Hb 12.14). Pense comigo como seria o mundo se as pessoas fossem santas e influenciasse de maneira crescente a santificação Bíblica:

Analise abreviadamente as consequências do declínio da santificação:

1. Com o declínio da santificação, qual é a tendência nos casamentos e nas famílias? O índice de divórcios aumenta ou diminui?

2. O relacionamento entre pais e filhos se fortalece ou enfraquece?

3. Os abusos tornam-se mais ou menos frequentes?

4. Com o declínio da santificação, qual é a tendência na vida das crianças?

5. A Juventude torna-se mais honesta, íntegra, disciplinada e respeitosa? Ou mais desonesta, egoísta e sem respeito pela autoridade?

6. Com o declínio da santificação, qual é a tendência na mídia? Os filmes, programas de TV e de rádio e revistas promovem valores sólidos, fidelidade sexual e integridade nos relacionamentos e negócios? Ou estão promovendo a imoralidade sexual, a ganância e a violência?

7. Com o declínio da santificação, qual é a tendência na população carcerária? A Porcentagem de condenações, a idade média de detentos e o nível de violência na sociedade aumenta ou diminui?

8. Com o declínio da santificação, qual é a tendência nas moléstias físicas? Há mais pessoas saudáveis ou doentes? Os distúrbios psicológicos aumentam ou diminuem? Os indivíduos usam mais ou menos drogas para escapar de seus problemas?

9. Com o declínio da santidade, qual é a tendência na moral da sociedade? As pessoas se sentem mais seguras? Nossas cidades são lugares seguros? O alcoolismo e a dependência de drogas aumentam ou diminuem? Os processos por direitos civis tornaram-se mais ou menos predominantes?

10. Com o declínio da santificação, qual é a tendência na qualidade geral de vida? As pessoas têm uma vida mais equilibrada, com mais paz e contentamento? A bondade e a boa vontade entre os homens tornam-se mais ou menos prevalecentes?

O que você descobriu? As tendências são inquestionáveis. Embora talvez você nunca tenha relacionado o conceito de “santidade” com casamento, família, mídia, prisão, moléstias físicas, bem-estar psicológico, vícios, moralidade e qualidade de vida, a Bíblia não apenas faz essa conexão como também repetidamente apresenta uma relação inquestionável de causa e efeito entre santidade e os aspectos da vida cotidiana. Com base nessa verdade, percebe-se o resultado devastador da atitude negativa de muitos, inclusive da Igreja, com relação à SANTIDADE PESSOAL. Como está sua atração para a SANTICIFAÇÃO? 
Pense nisso (Hb 12.14). 

Shalom..Pr Croce.

terça-feira, 10 de julho de 2012

DUAS TENTAÇÕES SUTIS...

 
“Eis estou, para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb 10.7).
Jesus foi seriamente tentado no início de seu ministério público e no último dia de sua vida. Na primeira ocasião ele estava na parte mais alta do templo de Jerusalém e o Diabo lhe disse: “Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui” (MT 4.6) NTLH). Na segunda ocasião Ele estava no alto da cruz e os que iam passando por Ele disseram-lhe: “Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz” (M6 2.27-40, NTLH).

Em ambas, Jesus é convidado a descer da vontade de Pai para uma vontade estranha sugerida pela tentação simplesmente para provar sua divindade. O Diabo queria que ele se jogasse, se atirasse e que pulasse lá de cima sem machucar o corpo, sem ter traumatismo craniano. A multidão queria que ele se livrasse dos cravos e das possíveis cordas que prendiam ao madeiro e descesse ao chão. Ambos estavam em busca de espetáculos circenses, de um sensacionalismo barato – ao qual não se presta. Além disso, Ele havia se decidido pela cruz deste a eternidade (Hb 10.5-10) e desde a madrugada daquele dia (Mt 26.39).

A Multidão sempre quer espetáculos ou meramente satisfazer suas curiosidades, entretanto, Jesus demonstrou a que verdadeira vitória é sempre fazer a vontade do Pai, e vencer a tentação é ter uma visão além dela. Jesus é o nosso eterno referencial para vencer todas as tentações. Shalom... Pr. Croce.

Fonte: Adaptação Elben M. Lens César

Refeições Diárias com Jesus. Ed. Ultimato.