segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O pecado da pedofilia


PEDOFILIA

Termo que vem da palavra grega: “PAIDÓPHILOS”, “Aquele que gosta de crianças, ou melhor: “Perversão sexual em que o adulto experimenta sentimentos erótico em relação a criança”. Em síntese, podemos classificar como uma perversão sexual.

O termo grego para criança é “PAIDION”. e “PAIDEUO”, quer dizer “instruo”, treino, educo. Dessas expressões originou-se o termo: Pedofilia, que vem Paidia + Fhilia, formando a palavra “Pedofilia”, que tomou uma conotação depravada em nossa cultura, de acordo com nossos dicionários. Paidia=criança e Fhilos=amor: “Amor às crianças”. Parece um termo bonito, entretanto é um amor erótico e doentio com tendências pervertidas.

Não temos na Bíblia a Palavra em si, mas há uma longa exposição de que Deus condena pecados sexuais, classificados como obras da carne e perversão sexual (Gal 5.19-21).

1. PORNEIA. Palavra que foi traduzida na ARC como Fornicação e na ARA: “Prostituição” Outras traduções: “Imoralidade sexual”. Gosto mais desta possibilidade de tradução, onde posso incluir o pecado de pedofilia.

É uma palavra usada para relações e relacionamento sexual ilícito e imoral. O grande erro básico nisto é que a pessoa com quem semelhante amor é satisfeito não realmente considerada uma pessoa, mas um objeto. Ele ou ela é mero instrumento através de quem as exigências da concupiscência e da paixão são satisfeitas.

Pornéia descreve o relacionamento em que uma das partes pode ser comprada e descartada como um objeto, e onde não há união de personalidade nem respeito por estas.

É significativo o fato de que é este pecado que Paulo começa. A vida sexual do mundo greco-romano nos tempos do NT era um caos sem lei. Uma época em que a vergonha parecia ter sumido da terra. Quando a frouxidão moral grega invadiu Roma, tornou-se tristemente mais grosseira. Hiberina, diz Juvenal, não se sente mais satisfeita com um só homem, do que se sentira com um só olho. As mulheres romanas, diz Sêneca, casavam-se para serem repudiadas, e divorciavam-se para casar-se de novo. Algumas delas distinguiam entre os anos, não pelos nomes dos cônsules, mas pelos nomes dos seus maridos. A Inocência, diz Sêneca, não é rara: é não-existente.

A sociedade, desde o mais alto escalão até o mais baixo, era cheia de homossexualidade. Este foi um vício que Roma aprendeu da Grécia. J.J. Chapman diz que na Grécia esta degeneração “não era pessoal, mas racial” até se tornar inerente e arraigada”. Assemelha-se a um fungo nojento que se espalha resolutamente pela floresta.

2. A Pedofilia no meio dos Filósofos: Num dos seus diálogos, Luciano faz Lícino narrar: “Seria melhor não necessitar do casamento, mas seguir Platão e Sócrates e contentar-se com o amor de meninos”. (Luciano: Os lapitas 39). Em outro diálogo Luciano traz para o palco a figura a figura que representa Sócrates. “Eu sou amante dos meninos”. Diz ele, “e sábio em questões do amor”. “Qual é a sua atitude para com os meninos bonitos?” Perguntaram a ele, “Seus beijos”, responde, “serão o galardão para os mais corajosos depois de terem realizado alguma proeza esplêndida e ousada”(Luciano: Filosofias à Venda 15,17).

O simpósio de Platão é classificado como uma das grandes obras de literatura. Seu assunto é o amor, mas é o amor homossexual. Fedro começa o assunto: “Não conheço”, diz ele, “qualquer bênção maior que um jovem que está principiando a vida do que um amante virtuoso, ou, para o amante, do que um menino querido”. (Platão: simpósio 178 D).

Dessa forma poderíamos descrever textos e mais textos de situações de perversões sexuais reinante nos tempos de Roma e Grécia. Havia uma depravação generalizada com desvios pervertidos como é o caso dos pedófilos da atualidade. Na verdade, o demônio é o mesmo, assim como ocorre com algumas seitas. Pode-se mudar ligeiramente os nomes como podemos nas sinalizações dos textos filosóficos como “amor dos meninos etc”, entretanto o demônio é o mesmo.

Deve ser notado que todas as evidências que aludimos a respeito da imoralidade sexual indescritível do mundo contemporâneo com o Novo Testamento provêm, não dos escritores cristãos, mas dos pagãos que estavam enojados consigo mesmos.

Paulo coloca-se contra essa imoralidade sexual. Espanta-se com o fato de que os Coríntios não estão horrorizados diante do caso do homem que está coabitando com a esposa do seu pai (I Co 5.1). Deste pecado o homem deve se arrepender-se, senão sua chamada vida cristã é uma zombaria. (2 Co 12.21).

O Cristianismo teve de enfrentar uma situação onde, em muitos casos, a prostituição era vinculada com a religião. Havia muitos templos que tinham suas multidões de prostitutas sagradas. O Templo de Afrodite em Corinto tinha milhares delas, e desciam para as ruas da cidade para exercer a sua profissão ao cair da tarde. O Cristianismo tinha de enfrentar uma situação em que a religião e a imoralidade sexual andavam juntas.

Ninguém precisa ficar atônito porque Paulo começa sua lista das obras da carne com os pecados sexuais. Ele vivia num mundo onde tais pecados grassavam, e naquele mundo o cristianismo trouxe aos homens um poder quase milagroso para viver em pureza.

3. AKATHARSIA. Outra palavra grega relacionada nas obras da carne como “pensamentos impuros”, “desejos imundos” “Motivos baixos”, “Indecência”, imoralidade sexual. Em suma, “representa uma depravação moral que dá nojo à pessoa que presencia”.

Podemos concluir que não só o caso da pedofilia, que ronda a vida de cantores famosos ou religiosos, como temos visto na imprensa, mas outros pecados nos quais nossa sociedade “satanizada” ou “demonizada” procura defender concedendo “direitos” como é o caso dos “gays”. Claro que não se chegou ainda a tanto de querer legalizar a Pedofilia, entretanto, procuramos provar historicamente, que apesar de ser um pecado condenado e classificado como a mais alta perversão sexual, tem caminhado através da história dos homens disfarçadamente. Chegou a hora da Igreja do Senhor Jesus colocar esse demônio para correr.

A Palavra de Deus continua sendo clara e específica em relação a esse pecado: “Os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus”. (Gl 5.21).

Shalom! Pr. Elias Croce

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