terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O dia 25 de Dezembro: sua origem

Este dia considerado infelizmente como o dia do nascimento do Senhor Jesus, é na verdade pagão, e tem na realidade várias origens, especialmente a própria data, que se destina aos cultos de deuses pagãos. Logo abaixo serão apresentadas as evidências.

As Saturnais, Era uma festa pagã dos romanos. Naqueles dias da antigüidade, praticava-se toda sorte de imoralidade, um tipo de carnaval, (carnevale).

Era uma festa de alegria em que se davam presentes uns aos outros , os senhores passavam a ser os criados, e os criados, ou melhor escravos, passavam a ser os senhores. E tinham esta festa o seu rei. Na verdade, antes, ou na noite dos tempos, era um escravo que tendo sido eleito como um rei, se divertia como tal, mas que, tendo terminado seus dias de alegria, era “convidado” a se suicidar ou então sacrificado.

As Saturnais era na verdade a festa do deus Saturno, e que estava ligada à lenda da “Idade de Ouro” dos antigos povos que habitavam na Península Itálica. Conta a tal lenda que Saturno era o deus principal do Olimpo; mas uma vez destronado por Júpiter, foi refugiar-se na região de Lácio (Itália), onde ensinava aos homens a agricultura, e inaugurou a era da “Idade de ouro”, um tipo de paraíso dos pagãos. Nessa festa (que na verdade era a soma de várias, e durava quatro dias do mês de dezembro), procuravam os romanos recriar esta “Idade de ouro”, dando em conseqüência, uma festa de carnaval . Mais tarde a Igreja católica fez coincidir esta festa com a outra, igualmente pagã: O natal.

“Natalis Solis Invicti” __ o dia do nascimenmto do Sol Invencível .
Um imperador, de nome Aureliano, em 274 d.C., estabeleceu para o dia 25 de dezembro, uma festa de consagração ao deus sol. “ O Natalis Solis Invicti”, que significa: “Nascimento do Sol Invencível , isto porque naquela época do ano, mês de dezembro, era a entrada da estação de inverno com o solstício hibernal.

Exatamente naquele dia 25 de dezembro, os povos nórdicos acendiam fogueiras, ornamentavam as ruas com flores e galhos verdes, erguiam altares nas casas, justamente para que, agradando aos deuses, o, inverno fosse mais brando e o sol retornasse no início da primavera.
Mas este culto ao sol vem de muito tempo atrás: o culto ao deus Baal, a respeito do qual a Bíblia nos dá muita informação .

Baal era um deus abominável que os romanos importaram juntamente com os escravos provenientes da Síria, além de mercadorias e outros imigrantes. Com o tempo, sendo suas crenças adotadas pelos romanos, praticavam sacrifícios de crianças e adolescentes, de forma que valeu do imperador Adriano (76-138 d.c.), um decreto de proibição do culto. Mas, mesmo assim, tais sacrifícios continuavam na clandestinidade.
Posteriormente, Baal tornou-se um deus cósmico, o deu Sol, e foi mais moderado os seus cultos; não tendo desta forma, talvez, os sacrifícios humanos, tornando-se mais tolerável para os romanos.

E, também, a festa ao deus Sol é oriundo do culto a Mitra dos persas. Mitra era um deus-guerreiro que tinha sacrificado um touro sagrado, cujo sangue, segundo a crença, servira para redimir os seus eleitos.

Os primeiros cristãos repudiavam estas festas, e quando o imperador Constantino Magno, de Roma, que era na verdade um adorador de Sol, permitiu que aquela data de 25 de dezembro fosse consagrada ao nascimento do Senhor Jesus , muitos cristãos simplesmente repudiavam e não comemoravam o Natal.

Eis a razão dessa repulsa: Era justamente no dia 25 de dezembro que se comemorava a festa pagã, sendo que, quem fosse participar dela, seria considerado idólatra . E também não celebravam o Natal os primeiros cristãos porque eles consideravam a comemoração de aniversário pagão.

Percebiam também que era uma tentativa por parte da Igreja católica, recém-formada e, por parte do imperador, de esconder o paganismo nas festas de dezembro, fazendo com que aquela festa fosse ao Senhor Jesus.
Estavam portanto, tentando santificar uma festa pagã, visto que não conseguiram extirpá-la do povo.

Prova disso, sabemos de fato que quando foi fundado o catolicismo no século quarto por Constantino, os missionários romanistas já enfrentavam sérios problemas com os bárbaros.
Declara o autor Simons em seu livro: “Os bárbaros na Europa ”que diante da impossibilidade de fazer esses povos abandonarem suas crenças, principalmente dos deuses da guerra e a seus “espíritos da natureza”, resolveram mudar a sua política no trato com os tais. Gregório Magno (590-706), ordenou aos missionários da época a permitir tais práticas pagãs, ao invés de tentar destruí-las. É interessante o que o próprio autor, no final, conclui dessa “política católica”:
“O resultado foi uma religião popular, ou “folclórica”__ uma vívida mistura de remanescentes pagãos cristianizados e de práticas cristãs barbarizadas”.( p.88-9). (Os grifos sãos meus).
Porém, antes de Gregório Magno, um outro papa, Júlio I, no século IV, já tinha confirmado a ordem do imperador Constantino, e oficializou o dia 25 de dezembro como a data de nascimento do Senhor Jesus.

Pr. Croce! Shalom!

Nenhum comentário:

Postar um comentário