O perdão tira a
carranca e coloca um aspecto angelical na face. Tem gente que é um poço de
mágoa. O perdão drena este poço purulento de ressentimento, higieniza-o, perfura
mais fundo com a broca do amor, e faz jorrar uma fonte de graça, bondade, doçura
e gentileza. O perdão aquieta as águas agitadas da mente e traz quietude,
serenidade emocional e apascenta a alma com doçura. Jesus disse: “se tendes
alguma coisa contra alguém, perdoai...”. (Mc 11.25).
Stanley Jones disse
que “a virtude central do Cristianismo é o poder do perdão”. Charles Parham
sempre dizia: O Cristianismo é cem por cento sobrenatural e a sua virtude
central é o perdão, logo ele não é natural. Henri Nouwen fala que, do ponto de
vista do Cristianismo, o perdão a ser praticado no dia a dia possui um teor
divino e não terreno. Ele declara: “É o perdão divino que tenho de praticar em
minha vida diária. Ele me convoca para continuar passando por cima de todos os
meus argumentos que dizem que o perdão é loucura, doentio e impraticável. Ele
me desafia as passar por cima de toda a minha necessidade de gratidão e elogios.
Finalmente, ele exige de mim que eu passe por cima daquela parte ferida do meu
coração que se sente machucada e maltratada e que deseja ficar no controle e
colocar algumas condições entre mim e a pessoa a qual sou solicitado a perdoar”.
Este tipo de perdão, pois, não é natural, é celestial, e concomitantemente, o
perdão que devemos cultivar diuturnamente como cristãos...
Pr. Croce...
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