sábado, 30 de junho de 2012

A FACE DO PERDÃO

 O perdão tira a carranca e coloca um aspecto angelical na face. Tem gente que é um poço de mágoa. O perdão drena este poço purulento de ressentimento, higieniza-o, perfura mais fundo com a broca do amor, e faz jorrar uma fonte de graça, bondade, doçura e gentileza. O perdão aquieta as águas agitadas da mente e traz quietude, serenidade emocional e apascenta a alma com doçura. Jesus disse: “se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai...”. (Mc 11.25).

 

Stanley Jones disse que “a virtude central do Cristianismo é o poder do perdão”. Charles Parham sempre dizia: O Cristianismo é cem por cento sobrenatural e a sua virtude central é o perdão, logo ele não é natural. Henri Nouwen fala que, do ponto de vista do Cristianismo, o perdão a ser praticado no dia a dia possui um teor divino e não terreno. Ele declara: “É o perdão divino que tenho de praticar em minha vida diária. Ele me convoca para continuar passando por cima de todos os meus argumentos que dizem que o perdão é loucura, doentio e impraticável. Ele me desafia as passar por cima de toda a minha necessidade de gratidão e elogios. Finalmente, ele exige de mim que eu passe por cima daquela parte ferida do meu coração que se sente machucada e maltratada e que deseja ficar no controle e colocar algumas condições entre mim e a pessoa a qual sou solicitado a perdoar”. Este tipo de perdão, pois, não é natural, é celestial, e concomitantemente, o perdão que devemos cultivar diuturnamente como cristãos...


Pr. Croce...


quarta-feira, 27 de junho de 2012

UM RASTRO DE LUZ NO MUNDO...


Gosto muito da parábola contada pelo Dr. Dale Elizabeth Turner, intitulada: “O Acendedor de Lampiões”: “Algumas pessoas entram em nossas vidas e rapidamente desaparecem. Outras ficam por alguns momentos e deixam pegada em nossos corações, e nunca mais somos os mesmos”.

Sir Harry Lauder, o humorista escocês, adorava referir-se a um velho acendedor de lampiões na cidadezinha onde vivia quando garoto. Todos os dias, ao anoitecer, o velhinho saía, com a escada de mão e o lume, para fazer a ronda. Arrumava a escada de encontro ao poste, subia e acendia o lampião, descia, pegava a escada e ia até o próximo lampião. Depois de algum tempo, desaparecia de vista. Mas eu sempre podia dizer qual fora o caminho feito, pelos lampiões acesos e pela luz que deixava como rastro. O mais alto tributo da vida deveria ser viver de tal modo a merecer as palavras: Eu sempre sabia qual tinha sido o caminho feito por ele, pelos lampiões acesos e pela luz que deixava como rastro.

Como o acendedor de lampiões, cada um de nós podemos deixar um rastro de luz através da oração neste mundo em trevas. Sejamos esses acendedores de lampiões na vida das pessoas que nos cercam; pois como luzeiros neste mundo, temos a obrigação de deixas rastros de luzes... (Mt 5.14-16).

Shalom....Pr. Croce

QUEM FOI GEORGE MULLER? QUAL ERA O SEU SEGREDO?


A.T.Pierson, biógrafo de George Muller, conta que ele "cuidou de mais de 10.000 órfãos, construindo cinco casas espaçosas para abrigá-los. Estabeleceu escolas diárias e escolas dominicais em todo o mundo, nas quais talvez 150.000 crianças foram ensinadas; e colocou em circulação dois milhões de Bíblias e porções da Escritura. Ele publicou mais de três milhões de livros e panfletos (...)", somente em resposta a oração.
Pierson calcula que ele recebeu e usou para Deus cerca de 7, 5 milhões de dólares (Hoje esse valor seria pelo menos três vezes maior). Que explicação Muller daria para um serviço tão frutífero a Deus e aos necessitados do mundo? Quando perguntaram qual era o seu segredo, ele respondeu: abaixando-se cada vez mais até tocar o chão.
"Foi no dia em que eu morri. Morri totalmente. Morri para George Muller, suas opiniões, preferências, gostos e vontade. Morri para o mundo, sua aprovação ou censura. Morri para a aprovação ou culpa de qualquer um de meus irmãos e amigos; e desde então, eu tenho estudado somente para apresentar-me aprovado por Deus".
Creio que essa receita ainda é válida para todos que querem fazer um trabalho somente para Deus. Shalom... 
 
Pr. Croce.