terça-feira, 17 de abril de 2012

PALAVRAS DURAS...

"As vossas palavras foram agressivas para mim diz o SENHOR..." (Ml 3.13 a). Entre a palavra branda e a palavra dura há uma grande distância; entre a verdade e a mentira há uma grande distância; entre o louvor e a queixa há uma grande distância. Mas, entre o desabafo e a murmuração a distância é muito pequena.

As palavras duras das quais o SENHOR se queixa são os discursos insolentes, são os argumentos arrogantes, são as respostas evasivas, são as desculpas cínicas que o povo apresenta a Deus na época de Malaquias e de Neemias, por volta do ano 450 antes de Cristo. Para cada denúncia da parte do SENHOR havia uma declaração de inocência, provocada pela banalização do pecado e pela perda completa da boa consciência.

Deus concede ao ser humano o direito ao desabafo e às lamúrias, para que o coração cheio de dor, tristeza e amargura seja lavado e esvaziado, como aconteceu com Jó (Jó 7.11), Jeremias (Jr 20.14-18) e o salmista (Sl 22.1,2). O desabafo que se converte em murmuração, deixa imediatamente de ser desabafo e se transforma em pecado grave (1 Co 10.10). Portanto, é necessário erguer um alto muro entre o desabafo e a murmuração para não pecarmos contra Deus. Shalom...Pr Croce.

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