"As vossas palavras foram agressivas para mim diz o SENHOR..." (Ml 3.13 a).
Entre a palavra branda e a palavra dura há uma grande distância; entre a
verdade e a mentira há uma grande distância; entre o louvor e a queixa há uma
grande distância. Mas, entre o desabafo e a murmuração a distância é muito
pequena.
As palavras duras das quais o SENHOR se queixa são os discursos insolentes,
são os argumentos arrogantes, são as respostas evasivas, são as desculpas
cínicas que o povo apresenta a Deus na época de Malaquias e de Neemias, por
volta do ano 450 antes de Cristo. Para cada denúncia da parte do SENHOR havia
uma declaração de inocência, provocada pela banalização do pecado e pela perda
completa da boa consciência.
Deus concede ao ser humano o direito ao desabafo e às lamúrias, para que o
coração cheio de dor, tristeza e amargura seja lavado e esvaziado, como
aconteceu com Jó (Jó 7.11), Jeremias (Jr 20.14-18) e o salmista (Sl 22.1,2). O
desabafo que se converte em murmuração, deixa imediatamente de ser desabafo e se
transforma em pecado grave (1 Co 10.10). Portanto, é necessário erguer um alto
muro entre o desabafo e a murmuração para não pecarmos contra Deus. Shalom...Pr
Croce.
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