segunda-feira, 2 de abril de 2012

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O EVANGELHO

IBP – INSTITUTO BÍBLICO PENTECOSTES.

1. Evangelho é a palavra do resumo final de toda mensagem cristã (Mc 1.1; I Co 15.1). O reino que Jesus pregava são “boas novas” (Mt 4.23; 9.35; 24.14).

2. Às vezes o Evangelho é referido como o “Evangelho de Deus”(Mc 1.14; I Ts 2.2, 8, 9). São as boas novas de Deus em dois sentidos:

a) Mostrava para os hebreus a crença em um Deus diferente de qualquer coisa que já tinham sonhado; um Deus cujo coração era de amor.

b) Eram boas novas “enviadas por Deus”. Por trás de todo processo da salvação está Deus. É sempre errado pensar num Deus irado e num Cristo manso, assim como pensar que aquilo que Jesus fez alterou a atitude de Deus para com os homens; pelo contrário, foi Deus quem amou o mundo e enviou Seu Filho. As boas novas são a respeito de Deus e da parte de Deus.

3. Às vezes Evangelho é referido como o Evangelho de “Jesus Cristo” (Mc 1.1; II Co 4. 4; 9.13).

4. Às vezes Paulo usa a expressão “‘meu” ou “nosso” Evangelho (II Co 4. 3; I Ts 1.5; II Ts 2.14). As boas novas provêm de Deus, e pertencem a Deus. São trazidas por Jesus, e pertencem a Jesus. Mas apesar disso, o homem deve “apropriar-se” delas até que elas lhe pertençam. Deve fazê-las passar por sua mente, recebê-la no seu coração até que sejam total e inseparavelmente suas.

5. O Evangelho é para todos os homens (Mc 13.10; 16.15; At 15.7). Os judeus sempre creram que na administração de Deus havia uma cláusula sobre a “nação mais favorecida”. Mas o Evangelho de Cristo é um evangelho sem fronteiras. São boas novas para todos os homens.

6. O Evangelho não é uma descoberta humana, é uma “revelação da parte de Deus”. Deu não é algo que o homem poderia ter descoberto por processos intelectuais. O homem não descobre a Deus. Deus é quem revela a si mesmo ao homem, (Gl 1.11,12).

7. O Evangelho é algo em que o homem deve “crer” (Mc 11.5). A totalidade do cristianismo consiste em qualidade de vida numa convicção inalterável de que as boas novas que Jesus trouxe a respeito de Deus são verdadeiras.

8. O Evangelho é algo que quem o conhece deve “proclamá-lo a outros” (Rm 15.19; I Co 9.14, 18, 20; II Co 10.14; 11.7; Gl 2.2).

9. A tarefa de propagar o Evangelho não é algo que o homem escolhe, mas algo que lhe é “confiado” e que lhe é “imposto” (I Ts 2.4; I Co 9.16). Literalmente, é “por amor a Deus” que ele deve passar adiante as boas novas que ele mesmo recebeu.

10. O Evangelho é algo em que o homem deve “arriscar tudo” (Mc 8.35; 10.29; Rm 1.16; I Co 9.23). Deve estar disposto a arriscar tudo na certeza de que o homem que obedece aos mandamentos de Deus achará verídicas as promessas de Deus.

11. O Evangelho é algo que o homem pode “servir” (Rm 1.1; 15.16; Fp 1.12; 4.3; I Ts 3.2). A recepção das boas novas é ao mesmo tempo uma chamada “ao privilégio e ao dever”. O homem deve dar a sua vida Àquele que lhe deu a sua.

12. O Evangelho é algo que o homem pode “defender” (Fp 1.7, 27). Na sua vida, nas suas palavras, na sua conduta e na sua atuação ele deve ser, a cada momento, “um defensor da fé”.

13. O Evangelho é algo que o homem pode “impedir” (I Co 9.12). É uma terrível responsabilidade da vida cristã o fato de que cada um de nós pode levar os outros a terem um conceito mais baixo ou mais alto de fé cristã.

14. O Evangelho é algo que o homem pode “perder” ou “recusar” (Rm 2.16; 10.16; II Ts 1.7, 8; I Pe 4.17). Até o final de tudo, a vontade do homem é livre. É a característica do amor que somente se pode oferecer e nunca coagir a alguém a aceitá-lo. O homem pode desprezar os feitos de Deus, ou pode desconsiderá-lo totalmente. Pode viver a vida como se as boas novas não existissem, mas assim fazendo, põe em risco a sua alma imortal.

15. O Evangelho é algo que o homem pode “torcer” e “deturpar” (II Co 11.4; Gl 1.6, 7). Existe algo que não é relevante e que o apóstolo Paulo chamou de “outro Evangelho”. Quando o homem começa a crer no cristianismo, ou propagá-lo do jeito que ele queria que fosse e não conforme Deus o proclama, ele não pode estar fazendo outra coisa senão pregando “outro Evangelho”. Somente depois de termos escutado a Deus é que podemos falar aos homens. É perigoso passarmos a informar sem antes escutarmos aquilo que Deus nos informa. Para saber mais...entre em contato com o IBP.

Shalom...Pr Croce

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