Introdução
“A Igreja é uma fonte de riquezas de todos os níveis para os cidadãos da Terra” (Gn 12.1-3).
Antes de descrever essa peculiar missão da Igreja, vamos meditar abreviadamente sobre o que entendemos por “bênção”. O que seria essa bendita descrição? Quando podemos dizer que estamos vivendo sob bênção? Essa expressão é muito popular entre os evangélicos, fazendo parte do vocabulário dos crentes entre suas conversas e diálogos. Não tem sido popular no mundo secular, talvez pelo fato de estarem distante do culto a Deus e a frequência na Igreja. Entretanto, quando se diz: “Bênção”, tal palavra é carregada de um acontecimento divino, sinalizando um milagre ou uma interferência de Deus na nossa vida. Creio piamente que nesse bendito momento você debaixo de uma grande bênção! Deus disse a Abraão: “... E tu serás uma Bênção” (Gn 12.2).
“A Igreja é uma fonte de riquezas de todos os níveis para os cidadãos da Terra” (Gn 12.1-3).
Antes de descrever essa peculiar missão da Igreja, vamos meditar abreviadamente sobre o que entendemos por “bênção”. O que seria essa bendita descrição? Quando podemos dizer que estamos vivendo sob bênção? Essa expressão é muito popular entre os evangélicos, fazendo parte do vocabulário dos crentes entre suas conversas e diálogos. Não tem sido popular no mundo secular, talvez pelo fato de estarem distante do culto a Deus e a frequência na Igreja. Entretanto, quando se diz: “Bênção”, tal palavra é carregada de um acontecimento divino, sinalizando um milagre ou uma interferência de Deus na nossa vida. Creio piamente que nesse bendito momento você debaixo de uma grande bênção! Deus disse a Abraão: “... E tu serás uma Bênção” (Gn 12.2).
1. O que se entende por Igreja? A Palavra “Igreja”, no grego, “ekklésia”, significa “chamados para fora”. Originalmente, os cidadãos de uma cidade eram chamados mediante o toque de uma trombeta, que os convocava para se reunirem como assembleia em determinado local, a fim de tratarem assuntos comunitários. Da mesma forma, igreja é um grupo de pessoas chamadas para fora do mundo, para formar um povo seleto, especial, pertencer a Deus e servi-lo (I Pe2. 9,10; I Ts 1.9).
a) “E vós quem dizeis que eu sou?” (Mt 16.15).
Essa pergunta de Cristo aos seus discípulos forçou-os a pensar numa definição da missão cristológica, que consequentemente tornar-se-ia o fundamento da Igreja. “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16.16). A partir desta resposta, Jesus fez uma enfática declaração revelando aos seus discípulos a edificação, a jornada e o futuro de sua Igreja na Terra. O Senhor afirmou a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Quando o Mestre enunciou: “edificarei a minha Igreja”, identificou-se como o seu Arquiteto, cuja edificação entender-se-ia até “à consumação dos séculos” (Mt 28.2)
b) A Igreja é uma agência Divina na Terra. Tendo Cristo como fundamento, a Igreja torna-se numa fonte de Bênçãos aqui na Terra. Embora, haja falta de compreensão de uma grande maioria sobre o que representa a Igreja, estes, mesmo em suas ignorâncias são abençoados pela existência da Igreja. Onde se instala uma nova igreja, mesmo na sala de uma residência, nesse local chega uma nova fonte de bênção. Essa tem sido a nossa vocação: “Abençoar todas as famílias da Terra”. A bênção destinada a Abraão continua através da Igreja, tendo como fundamento nosso Amado Cristo. (Gn 12.2,3).
2. A Igreja é uma Instituição que Abençoa a Terra. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Deus terminou dizendo a Abraão que nele seriam benditas todas as famílias da Terra. Quando examinamos o pacto de Deus com Abraão, observamos que Suas promessas para abençoar a Abraão não foram com o objetivo de excluir as nações de Sua bênção, mas de prover um canal pelo qual todas as nações seriam abençoadas. Deus terminou dizendo a Abraão que nele seriam benditas todas as famílias da Terra. A presença do povo de Deus na Terra abençoa as pessoas. Como exemplo podemos relembrar a intercessão de Abraão em Gn 18.23-33. Deus não destruiria uma cidade se nela houvesse apenas dez justos (v.32). A conscientização desta verdade deve dominar a vida de todos os servos do Senhor. Fomos chamados para ser canal de bênçãos.
a) A Bênção da Evangelização. Sempre devemos interrogar a nós mesmos, como poderíamos ser a mais completa bênção para o outro. Poderíamos momentaneamente talvez imaginar outras coisas, entretanto, o Espírito Santo nos inspirará a falar do melhor que pode acontecer a um ser humano, que é o conhecimento das Boas Novas. (Jo 8.32; 14.6; Mt 11.18). O Evangelho de Cristo se constitui no Poder de Deus para salvação de todo aquele que nEle crê (Rm 1.16,17). É somente através da evangelização que o homem conhece o meio eficaz da salvação. Logicamente que para evangelizar, é necessário entender amplamente o significado da palavra salvação e ao mesmo tempo ter experimentado os seus benefícios. Argumentar sobre salvação também é também revelar a condição de condenação que todos os sem Cristo estão envolvidos segundo a Bíblia (II Ts 1.8,9; Ef 2.1-3; Rm 3. 23; 5.12; 6.23; Jo 3.16).
b) A Bênção da Revelação. A presença da Igreja na Terra constitui-se na maior oportunidade do homem, pois Deus lhe deu uma revelação das coisas eternas. Enquanto o mundo secular preocupa-se com as coisas da Terra, isto é, com aquilo que é passageiro, a Igreja ocupa-se naquilo que é eterno (I Jo 2.15). Deus se revelou a Igreja de forma magnífica. Jesus disse a Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). A Igreja possui um ensino libertador com um conteúdo eterno (Jo 8.36). Tudo o que o homem precisa está inserido nos ensinos da Igreja (I Pe 2.9). A revelação do caminho, do céu, das verdades eternas e questões espirituais das mais variadas formas que se possa imaginar, encontram-se nos ensinos e ministrações que Deus deu a Igreja (Mt 13.11). Envolver-se com a Igreja é entrar nos caminhos da sabedoria e ser templo do Espírito Santo (I Co 3.16; Ef. 2.21).
c) A bênção da Intercessão. Cabe à Igreja, enquanto estiver na Terra a missão de interceder por aqueles que estão em eminência (I Tm 2.1-3). “... Para que temos uma vida quieta e sossegada...” (v.2). Alguns ainda não perceberam a grandeza do poder da intercessão em nome de Jesus. Cabe essa colossal tarefa à Igreja e nesse exercício muitas vidas estão sendo abençoadas, pois essa prática abençoa as pessoas. Temos exemplos sobejos nas Sagradas Escrituras do poder da intercessão e seus resultados. Portanto, ser amigo de um crente, visitar uma igreja ou levar alguém a Igreja é conduzi-los a uma fonte de bênçãos.
3. O Impacto da Bênção Ética. Numa sociedade corrompida, a Ética Cristã, gera impacto em todos os sentidos. Quando um cristão se recusa a mentir, se drogar ou cometer adultério revela a sua submissão ao Espírito Santo (Lc 14.33). Esse impacto é causado pelo compromisso e submissão ao Espírito Santo e consequentemente pela renúncia quotidiana. Em algumas situações essa mudança no indivíduo causa gracejos por parte dos incrédulos, pelo fato de interromper imediatamente um costume mundano antigo, causado pela conversão. Nesse caso a Ética Cristã supera as demais, por ser gerada pela presença do Espírito Santo. (Gl 5.25)
a) Nos Novos Convertidos. Um novo convertido demonstra sua nova vida através do efeito do Espírito de Deus no seu interior, como já disse o Apóstolo Paulo “Nova criatura” (II Co 5.17), ou como disse o Senhor Jesus: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). O maior impacto da Ética no novo convertido surge através da mudança de comportamento. Essa mudança de vida do crente é percebida pelo incrédulo, mas não entendida conf. (I Co 2.14). A conversão traz consigo atitudes, costumes e comportamentos, completamente diferentes daqueles que eram outrora praticados, a tal ponto de gerar um certo inconformismo das atitudes, e posturas anteriormente praticadas. (Lc 15.21).
b) Na Sociedade. Jesus disse em Mt 5.13,14: “Vós sois o sal da terra, e a luz do mundo”. Os dois valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão, portanto, deve ser exemplo para o mundo e ao mesmo tempo, deve militar contra o mal e a corrupção na sociedade. O sal também representa as ações de ordem e equilíbrio que os cristãos exercem na sociedade. Como luz, o cristão deve ser um exemplo ético para todos os seus observadores. No Antigo Testamento, os rabinos referem-se à luz, atribuíam-na sempre a Deus, à Lei (Torah), a Israe. Assim é que Davi, em II Sm 21.17, aparece como a lâmpada de Israel. Os descendentes de Davi também são tidos como lâmpadas (I Rs 11.36; 15.4; Sl 132.17; Lc 2.32), chamados para brilhar neste mundo corrompido e perverso (Fp 2.15).
c) No Lar. A tragédia dentro do lar começa quando perdemos alguns valores. (Lc 15.9). Infelizmente, já não se conserva a Ética familiar em muitos lares. Muitos valores foram perdidos dentro do lar. Quando há prioridade para a palavra de Deus e a oração, certamente, os valores éticos ressurgem. Para encontrar a moeda perdida a mulher de Lc 15, teve que fazer três coisas fundamentais: “Acender a candeia, varrer a casa e buscar até achá-la”. Quando acontece a transformação na vida do marido ou da esposa, o Espírito Santo gera Ética no coração do converso manifestando-se em atitudes éticas gerando impacto benéfico que glorifica a Deus.
d) Na Conduta Cristã. Normalmente quando alguém se identifica como cristão, o nome já requer atitudes éticas, tendo em vista que o livro texto do cristão é a Bíblia Sagrada. Esse conceito pode nos deixar pensativos no que tange ao que não devemos fazer. Mas o propósito do nosso viver deve ser aquele que Pedro repetiu em sua epístola (I Pe 1.16): “Sede santos, porque Eu sou santo”. O conceito de viver de uma forma santa significa mostrar nas suas boas ações de Cristão, o exemplo encontrado na vida e ensinamentos de Jesus. Nossa obediência aos seus mandamentos, acompanhada de confiança nas suas promessas, nos traz grande satisfação e alegria em vez de frustração. Jesus é nosso exemplo. Somos responsáveis pela nossa voluntária colaboração com Cristo na criação de uma vida afirmativa e abençoada que resulta do nosso amor por Ele. (Jo 14.23; Ef 5.15).
4. A Missão da Bênção Espiritual da Igreja. Uma das coisas mais salutares nesses tempos difíceis é desfrutar das bênçãos espirituais. O Apóstolo Paulo sinaliza e extensão desta bênção quando diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1. 3). Nessa mesma linha teológica argumenta escrevendo aos Coríntios: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém, é discernido...” (I Co 2.14,15). Nessa lida, a igreja tira as cortinas e revela os mistérios de Deus ocultos nos séculos (Col 1.26). Para que isto ocorra, é necessário ir além do natural, e isso somente é possível através do poder do Espírito Santo, concedido a Igreja (At 1.8,9). O Pastor Marcelo Rodrigues de Aguiar da Igreja Batista em Mata da Praia, E.S argumenta que “a Igreja deve ser uma bênção Profética, Espiritual e Emocional.”
a) A Igreja é Uma Benção Profética. O Senhor concedeu a alguns o privilégio de serem seus porta-vozes, prevendo desdobramentos futuros na vida de homens e nações. Nas Escrituras, essas pessoas são chamadas de profetas. Suas bênçãos (e até suas maldições) eram comunicações das bênçãos e maldições determinadas por Deus.
Ao abençoar Jacó e Esaú, Isaque foi usado por Deus para descrever com exatidão o que aconteceria a eles e seus descendentes (Gn 27.27-29, 38-40, 25.21-23).
Ao abençoar seus filhos e netos, Jacó profetizou sobre o futuro de cada uma das tribos de Israel (Gn 48.15-20; 49.1-28). Josué lançou uma maldição sobre aquele que reconstruísse a cidade de Jericó, e ela se cumpriu vários séculos mais tarde (Js 6.26; I Re 16.34). Observe que a maldição foi pronunciada por Josué, mas procedeu do Senhor.
O profeta Eliseu amaldiçoou alguns jovens que zombavam dele, e foram mortos por duas ursas (II Re 2.23,24). Jesus amaldiçoou uma figueira, e ela secou-se (Mc 11.11-14, 20, 21). O sumo-sacerdote Caifás, mesmo sem saber, foi usado por Deus para profetizar que Jesus morreria em lugar dos salvos (Jo 11.49-52). O que é impressionante na bênção profética é o fato de ela se cumprir fielmente. No entanto, precisamos saber que aquilo que se cumpre não acontece simplesmente porque as pessoas falaram, mas porque Deus falou através delas. O poder não está na palavra do homem, mas na palavra de Deus. A bênção e a maldição são determinadas por Deus, como resultado do comportamento do homem. Sendo assim, se uma pessoa amaldiçoa sem que isso tenha sido ordenado por Deus, tal maldição não se cumpre (II Sm 16.5-13; 19.15-23). Da mesma forma, não existe bênção profética se a iniciativa não tiver partido do próprio Deus (I Re 22.6,11, 12,34-37). A palavra humana não tem poder para criar nada! Só Deus tem poder para criar através da palavra. Na bênção profética a iniciativa é de Deus e não do homem. Não podemos criar nada através de palavras, nem forçar Deus a fazer nada através de palavras. O que conta é a bênção de Deus (Sl 109.28).
Essa pergunta de Cristo aos seus discípulos forçou-os a pensar numa definição da missão cristológica, que consequentemente tornar-se-ia o fundamento da Igreja. “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16.16). A partir desta resposta, Jesus fez uma enfática declaração revelando aos seus discípulos a edificação, a jornada e o futuro de sua Igreja na Terra. O Senhor afirmou a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Quando o Mestre enunciou: “edificarei a minha Igreja”, identificou-se como o seu Arquiteto, cuja edificação entender-se-ia até “à consumação dos séculos” (Mt 28.2)
b) A Igreja é uma agência Divina na Terra. Tendo Cristo como fundamento, a Igreja torna-se numa fonte de Bênçãos aqui na Terra. Embora, haja falta de compreensão de uma grande maioria sobre o que representa a Igreja, estes, mesmo em suas ignorâncias são abençoados pela existência da Igreja. Onde se instala uma nova igreja, mesmo na sala de uma residência, nesse local chega uma nova fonte de bênção. Essa tem sido a nossa vocação: “Abençoar todas as famílias da Terra”. A bênção destinada a Abraão continua através da Igreja, tendo como fundamento nosso Amado Cristo. (Gn 12.2,3).
2. A Igreja é uma Instituição que Abençoa a Terra. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Deus terminou dizendo a Abraão que nele seriam benditas todas as famílias da Terra. Quando examinamos o pacto de Deus com Abraão, observamos que Suas promessas para abençoar a Abraão não foram com o objetivo de excluir as nações de Sua bênção, mas de prover um canal pelo qual todas as nações seriam abençoadas. Deus terminou dizendo a Abraão que nele seriam benditas todas as famílias da Terra. A presença do povo de Deus na Terra abençoa as pessoas. Como exemplo podemos relembrar a intercessão de Abraão em Gn 18.23-33. Deus não destruiria uma cidade se nela houvesse apenas dez justos (v.32). A conscientização desta verdade deve dominar a vida de todos os servos do Senhor. Fomos chamados para ser canal de bênçãos.
a) A Bênção da Evangelização. Sempre devemos interrogar a nós mesmos, como poderíamos ser a mais completa bênção para o outro. Poderíamos momentaneamente talvez imaginar outras coisas, entretanto, o Espírito Santo nos inspirará a falar do melhor que pode acontecer a um ser humano, que é o conhecimento das Boas Novas. (Jo 8.32; 14.6; Mt 11.18). O Evangelho de Cristo se constitui no Poder de Deus para salvação de todo aquele que nEle crê (Rm 1.16,17). É somente através da evangelização que o homem conhece o meio eficaz da salvação. Logicamente que para evangelizar, é necessário entender amplamente o significado da palavra salvação e ao mesmo tempo ter experimentado os seus benefícios. Argumentar sobre salvação também é também revelar a condição de condenação que todos os sem Cristo estão envolvidos segundo a Bíblia (II Ts 1.8,9; Ef 2.1-3; Rm 3. 23; 5.12; 6.23; Jo 3.16).
b) A Bênção da Revelação. A presença da Igreja na Terra constitui-se na maior oportunidade do homem, pois Deus lhe deu uma revelação das coisas eternas. Enquanto o mundo secular preocupa-se com as coisas da Terra, isto é, com aquilo que é passageiro, a Igreja ocupa-se naquilo que é eterno (I Jo 2.15). Deus se revelou a Igreja de forma magnífica. Jesus disse a Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). A Igreja possui um ensino libertador com um conteúdo eterno (Jo 8.36). Tudo o que o homem precisa está inserido nos ensinos da Igreja (I Pe 2.9). A revelação do caminho, do céu, das verdades eternas e questões espirituais das mais variadas formas que se possa imaginar, encontram-se nos ensinos e ministrações que Deus deu a Igreja (Mt 13.11). Envolver-se com a Igreja é entrar nos caminhos da sabedoria e ser templo do Espírito Santo (I Co 3.16; Ef. 2.21).
c) A bênção da Intercessão. Cabe à Igreja, enquanto estiver na Terra a missão de interceder por aqueles que estão em eminência (I Tm 2.1-3). “... Para que temos uma vida quieta e sossegada...” (v.2). Alguns ainda não perceberam a grandeza do poder da intercessão em nome de Jesus. Cabe essa colossal tarefa à Igreja e nesse exercício muitas vidas estão sendo abençoadas, pois essa prática abençoa as pessoas. Temos exemplos sobejos nas Sagradas Escrituras do poder da intercessão e seus resultados. Portanto, ser amigo de um crente, visitar uma igreja ou levar alguém a Igreja é conduzi-los a uma fonte de bênçãos.
3. O Impacto da Bênção Ética. Numa sociedade corrompida, a Ética Cristã, gera impacto em todos os sentidos. Quando um cristão se recusa a mentir, se drogar ou cometer adultério revela a sua submissão ao Espírito Santo (Lc 14.33). Esse impacto é causado pelo compromisso e submissão ao Espírito Santo e consequentemente pela renúncia quotidiana. Em algumas situações essa mudança no indivíduo causa gracejos por parte dos incrédulos, pelo fato de interromper imediatamente um costume mundano antigo, causado pela conversão. Nesse caso a Ética Cristã supera as demais, por ser gerada pela presença do Espírito Santo. (Gl 5.25)
a) Nos Novos Convertidos. Um novo convertido demonstra sua nova vida através do efeito do Espírito de Deus no seu interior, como já disse o Apóstolo Paulo “Nova criatura” (II Co 5.17), ou como disse o Senhor Jesus: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). O maior impacto da Ética no novo convertido surge através da mudança de comportamento. Essa mudança de vida do crente é percebida pelo incrédulo, mas não entendida conf. (I Co 2.14). A conversão traz consigo atitudes, costumes e comportamentos, completamente diferentes daqueles que eram outrora praticados, a tal ponto de gerar um certo inconformismo das atitudes, e posturas anteriormente praticadas. (Lc 15.21).
b) Na Sociedade. Jesus disse em Mt 5.13,14: “Vós sois o sal da terra, e a luz do mundo”. Os dois valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão, portanto, deve ser exemplo para o mundo e ao mesmo tempo, deve militar contra o mal e a corrupção na sociedade. O sal também representa as ações de ordem e equilíbrio que os cristãos exercem na sociedade. Como luz, o cristão deve ser um exemplo ético para todos os seus observadores. No Antigo Testamento, os rabinos referem-se à luz, atribuíam-na sempre a Deus, à Lei (Torah), a Israe. Assim é que Davi, em II Sm 21.17, aparece como a lâmpada de Israel. Os descendentes de Davi também são tidos como lâmpadas (I Rs 11.36; 15.4; Sl 132.17; Lc 2.32), chamados para brilhar neste mundo corrompido e perverso (Fp 2.15).
c) No Lar. A tragédia dentro do lar começa quando perdemos alguns valores. (Lc 15.9). Infelizmente, já não se conserva a Ética familiar em muitos lares. Muitos valores foram perdidos dentro do lar. Quando há prioridade para a palavra de Deus e a oração, certamente, os valores éticos ressurgem. Para encontrar a moeda perdida a mulher de Lc 15, teve que fazer três coisas fundamentais: “Acender a candeia, varrer a casa e buscar até achá-la”. Quando acontece a transformação na vida do marido ou da esposa, o Espírito Santo gera Ética no coração do converso manifestando-se em atitudes éticas gerando impacto benéfico que glorifica a Deus.
d) Na Conduta Cristã. Normalmente quando alguém se identifica como cristão, o nome já requer atitudes éticas, tendo em vista que o livro texto do cristão é a Bíblia Sagrada. Esse conceito pode nos deixar pensativos no que tange ao que não devemos fazer. Mas o propósito do nosso viver deve ser aquele que Pedro repetiu em sua epístola (I Pe 1.16): “Sede santos, porque Eu sou santo”. O conceito de viver de uma forma santa significa mostrar nas suas boas ações de Cristão, o exemplo encontrado na vida e ensinamentos de Jesus. Nossa obediência aos seus mandamentos, acompanhada de confiança nas suas promessas, nos traz grande satisfação e alegria em vez de frustração. Jesus é nosso exemplo. Somos responsáveis pela nossa voluntária colaboração com Cristo na criação de uma vida afirmativa e abençoada que resulta do nosso amor por Ele. (Jo 14.23; Ef 5.15).
4. A Missão da Bênção Espiritual da Igreja. Uma das coisas mais salutares nesses tempos difíceis é desfrutar das bênçãos espirituais. O Apóstolo Paulo sinaliza e extensão desta bênção quando diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1. 3). Nessa mesma linha teológica argumenta escrevendo aos Coríntios: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém, é discernido...” (I Co 2.14,15). Nessa lida, a igreja tira as cortinas e revela os mistérios de Deus ocultos nos séculos (Col 1.26). Para que isto ocorra, é necessário ir além do natural, e isso somente é possível através do poder do Espírito Santo, concedido a Igreja (At 1.8,9). O Pastor Marcelo Rodrigues de Aguiar da Igreja Batista em Mata da Praia, E.S argumenta que “a Igreja deve ser uma bênção Profética, Espiritual e Emocional.”
a) A Igreja é Uma Benção Profética. O Senhor concedeu a alguns o privilégio de serem seus porta-vozes, prevendo desdobramentos futuros na vida de homens e nações. Nas Escrituras, essas pessoas são chamadas de profetas. Suas bênçãos (e até suas maldições) eram comunicações das bênçãos e maldições determinadas por Deus.
Ao abençoar Jacó e Esaú, Isaque foi usado por Deus para descrever com exatidão o que aconteceria a eles e seus descendentes (Gn 27.27-29, 38-40, 25.21-23).
Ao abençoar seus filhos e netos, Jacó profetizou sobre o futuro de cada uma das tribos de Israel (Gn 48.15-20; 49.1-28). Josué lançou uma maldição sobre aquele que reconstruísse a cidade de Jericó, e ela se cumpriu vários séculos mais tarde (Js 6.26; I Re 16.34). Observe que a maldição foi pronunciada por Josué, mas procedeu do Senhor.
O profeta Eliseu amaldiçoou alguns jovens que zombavam dele, e foram mortos por duas ursas (II Re 2.23,24). Jesus amaldiçoou uma figueira, e ela secou-se (Mc 11.11-14, 20, 21). O sumo-sacerdote Caifás, mesmo sem saber, foi usado por Deus para profetizar que Jesus morreria em lugar dos salvos (Jo 11.49-52). O que é impressionante na bênção profética é o fato de ela se cumprir fielmente. No entanto, precisamos saber que aquilo que se cumpre não acontece simplesmente porque as pessoas falaram, mas porque Deus falou através delas. O poder não está na palavra do homem, mas na palavra de Deus. A bênção e a maldição são determinadas por Deus, como resultado do comportamento do homem. Sendo assim, se uma pessoa amaldiçoa sem que isso tenha sido ordenado por Deus, tal maldição não se cumpre (II Sm 16.5-13; 19.15-23). Da mesma forma, não existe bênção profética se a iniciativa não tiver partido do próprio Deus (I Re 22.6,11, 12,34-37). A palavra humana não tem poder para criar nada! Só Deus tem poder para criar através da palavra. Na bênção profética a iniciativa é de Deus e não do homem. Não podemos criar nada através de palavras, nem forçar Deus a fazer nada através de palavras. O que conta é a bênção de Deus (Sl 109.28).
Nos nossos dias existem indivíduos que vivem com medo de ser amaldiçoados por palavras e ações alheias. Na verdade, há igrejas que ensinam isso. Elas conduzem seus seguidores a um estado de paranóia religiosa, insegurança e fanatismo. Mas os exemplos acima mostram como esse temor é infundado. Não é da vontade de Deus que os seus servos respirem uma atmosfera de medo e preocupação (Is 32.18).
b) A Bênção Espiritual. O aspecto espiritual da bênção talvez seja aquele ao qual estejamos mais acostumados. Toda bênção pronunciada é, de certa forma, uma oração. É uma súplica a Deus, porque Ele é a fonte de todas as bênçãos (Tg 1.17). Quando abençoamos alguém, estamos dirigindo a nossa fé ao Senhor, e rogando-lhe que seja favorável a essa pessoa. É também importante que aquele que abençoa seja alguém temente a Deus (Jo 9.31). Abraão pediu que Deus abençoasse seu filho Ismael, e foi atendido, ainda que a concepção daquele menino tivesse sido contrária à orientação divina (Gn 17.18-20). Jabez fez uma oração pedindo a Deus que o abençoasse, e também foi atendido (I Cr 4.9,10). Davi intercedeu por seu filho Salomão e Deus abençoou-o, poupando-o mesmo quando ele incorreu numa série de pecados (I Re 11.11-13). Timóteo, companheiro de Paulo nas viagens missionárias, foi abençoado pelas preces de sua mãe e sua avó (II Tm 1.5). Nenhum pai deveria negligenciar a tarefa de abençoar seus filhos, seja dizendo isso em voz alta, seja orando por eles a Deus. De certa forma, pai e mãe são os sacerdotes do lar. Podemos também abençoar nossos pais, irmãos, amigos, a nação e o governo intercedendo em seu favor. O Senhor nos deu o privilégio de abençoar. Seus ouvidos estão continuamente abertos às nossas preces.
Ao retornar vitorioso da batalha, Abraão foi abençoado por Melquisedeque (Gn 14.18-20). Chegando ao Egito, Jacó abençoou Faraó (Gn 47.7). No deserto, o sumo-sacerdote Arão abençoou o povo escolhido (Nm 6.22-27). Em Canaã, Josué abençoou as tribos de Israel (Js 22.6). Mais tarde, Davi abençoou seus súditos e sua casa em nome do Senhor (II Sm 6.18,20). Quando o templo de Jerusalém foi inaugurado, Salomão abençoou o povo (I Re 8.54,55). Chegando ao Novo Testamento, encontramos Jesus abençoando o pão antes de multiplicá-lo (Mt 14.19) e de instituir a Ceia (Mt 26.26). Ele também abençoou as crianças (Mc 10.16) e os discípulos (Lc 24.50). O apóstolo Paulo tinha o costume de iniciar e terminar suas cartas pronunciando bênçãos sobre os leitores (II Co 13.13). A bênção espiritual é, portanto, uma oração pedindo coisas boas para alguém. Ao contrário da bênção profética, a iniciativa aqui não é de Deus, mas do homem. E a maldição espiritual? Seria também uma oração, só que pedindo coisas ruins. No entanto, a Bíblia nos exorta a não fazermos esse tipo de oração (Rm 12.14; Jd 9). O crente deve ser apenas instrumento de bênção, jamais de maldição.
c) A Bênção Emocional. A palavra humana não tem poder para criar realidades. Ela, no entanto, gera situações. Tais situações podem influenciar as pessoas para uma ou outra direção. Este é o aspecto emocional da bênção. Quando damos a uma pessoa amor e valorização incondicional, pronunciando palavras que ajudem a visualizar um futuro de esperança e a entrar em contato com o seu potencial, estamos gerando uma situação propícia para que boas coisas aconteçam em sua vida. Se, pelo contrário, a rejeitamos ou de alguma forma damos a entender que o nosso amor está condicionado ao cumprimento de exigências, ou dizemos palavras que a marquem negativamente, ela passa a viver debaixo de uma “maldição” psicológica. As crianças, por exemplo, levam muito a sério tudo o que os pais falam. Estão convencidas de que tudo o que seus pais dizem é verdade, e de que todas as suas previsões haverão de cumprir-se em suas vidas. Quando um pai diz algo a respeito de um filho, está lhe dando um script emocional que ele procurará seguir à risca. Se essa palavra, então, for reforçada por um determinado tipo de tratamento, será difícil para o filho deixar de enxergar-se do jeito que o pai o vê. A bênção emocional, no entanto, não flui apenas dos pais para os filhos. Nossas palavras de valorização e aceitação podem abençoar pais, irmãos, amigos e cônjuges. Abençoar alguém é enxergar nele a dignidade e a beleza criada por Deus. “Bênção”, em grego, é “eulogio”. Conseguimos mais com elogios do que com críticas. Abençoar é falar bem de alguém, enxergar o seu valor e comunicar isso a ele. Aquilo que dizemos possui um grande poder (Pv 18.21). Crítica e rejeição podem prejudicar grandemente a vida dos que nos cercam. Por isso devemos prestar atenção ao que falamos (Tg 3.8-10). Se de alguma forma sinto que as palavras ou atitudes de alguém me marcaram negativamente, não preciso conformar-me com isso. Posso acreditar nas verdades divinas de que sou amado e importante (Jr 31.3). Posso abrir-me a relacionamentos saudáveis através dos quais serei abençoado. Posso agir com os outros de um modo diferente daquele com o qual me trataram, fazendo com que a desvalorização dê lugar à aceitação e alegria. Isso, sim, será uma verdadeira “quebra de maldição”!
Conclusão. A Igreja é uma fonte de bênçãos infindas. Não desfrutá-las é enveredar-se por caminhos tortuosos e perder o rumo da vida. Como Igreja, devemos atentar para a cegueira dos “sem Cristo”, usando todos os meios possíveis que sejam atraídos as Bênçãos espirituais nos lugares celestiais. Pertencer a Igreja de Cristo é fazer a diferença, onde que quer que estejamos. Devemos mostra sempre um caminho mais excelente. (I Co 12.31). Sua missão é ser uma Bênção! “Sê tu uma bênção” (Gn 12.2)
Pr. José Elias Croce
Prezado pastor Elias Croce. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirSou prof. De Teologia e Jornalista.
Encontrei um texto de vocês, sobre ética, no endereço:
Só que eu encontrei grande parte desse texto em uma apostila, sendo vendida, em São Paulo.
Vocês autorizaram a reprodução do texto de vocês?
Vocês extraíram esse texto de alguma fonte ou é produção de vocês?
Preciso saber para me posicionar sobre a apostila.
Att.
João Moreno.
www.ofarolblog.blogspot.com