“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33; Fp 1.29).
Introdução.
Introdução.
Quando fazemos uma retrospectiva sobre a vida dos homens de Deus no decorrer da história, verificamos que jamais existiu alguém que não tenha passado por lutas, cardos e dissabores, no exercício de seus ministérios. Isso suscita a pergunta: Porque tem que ser assim? Se a pergunta for desejosa por uma resposta sincera, logo se ouve o sussurro do Espírito Santo: “O mundo jaz no maligno e a obra de Deus é contrária à obra do maligno”. Apenas esta resposta já se torna suficiente para aceitar que há uma oposição progressiva a vida dos ministros de Deus gerando-lhes tribulações em todos os sentidos na vida daqueles que se dedicam a fazer o trabalho do Senhor. Esta é uma das lutas que se intensificam a cada dia que se passa devido à proximidade do retorno de Cristo, entretanto, há outros tipos de lutas que vão se desencadeando no exercício do santo ministério, e que o homem de Deus precisa estar plenamente consciente dessas aflições. Somente através da convicção de uma chamada ministerial pode-se superar tais intempéries. Vejamos como essas lutas se desenrolam e como vencê-las:
1. As tribulações do mundo das trevas (espirituais).
1. As tribulações do mundo das trevas (espirituais).
Para abrir um pequeno leque concernente a este assunto, vejamos o que diz o apóstolo Paulo a respeito do mundo a que outrora pertencíamos: “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos de nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” (Ef 2.1-3). Vamos pensar um pouquinho nestes opositores espirituais que nos cercam enquanto exercemos o ministério que Deus nos deu:
a) O curso deste mundo. O curso deste mundo é governado pelo “deus deste século” (II Co 4.4). Podemos afirmar que ele é responsável por boa parte de nossas tribulações. Suas ideologias bem como o seu código de conduta, para os cidadãos deste perverso sistema, conhecido como “sabedoria deste mundo”, muito bem enfatizado por Tiago que a classifica como “sabedoria animal, terrena e diabólica” (Tg 3.15), influencia este mundo em que vivemos. Ocorre, porém que é exatamente neste mundo que exercemos nossas atividades ministeriais. Assim sendo, devemos rechaçar esse “código de sabedoria diabólica”, para lograrmos êxito espiritual. Opor-se a este sistema, causa-nos lutas e tribulações. Tiago ressalta as qualidades desta sabedoria que quer nos sitiar como: “amarga inveja e sentimento faccioso” (Tg 3.14). Todos já sabemos que a inveja causa morte e assassinatos e o sentimento faccioso é partidarista, individualista e egoísta. Essas atitudes governam o mundo em que habitamos com toda sua intensidade. Quando reagimos através da sabedoria que vem de Deus, isto é: “com a pureza, paz, moderação, misericórdia, bons frutos sem parcialidade e sem hipocrisia e tratável” (Tg 3.17), incitamos o curso deste mundo para levantar-se contra nós, entretanto a sabedoria de Deus sempre suplanta a sabedoria do curso deste mundo. Com ela, venceremos os obstáculos e chegaremos ao nosso destino final.
b) O príncipe das potestades do ar. Este “príncipe” descrito como o “deus deste século”, é insistente e mestre em perseverança. Desestabilizar a vida do homem de Deus é sua tarefa principal. Ele quer de volta os seus antigos “servos”. É bom observar que o texto nos diz: “príncipe das potestades do ar”, e isto nos sugere uma multiplicidade de demônios que trabalham no esquema deste “príncipe”. Eles interferem nas administrações, governos, tomadas de decisões e toda espécie de leis contrárias à obra de Deus. Basta observar como é difícil aprovar uma lei que favorece o povo de Deus, mesmo tendo os nossos representantes nas diversas esferas do poder público. Há uma pressão perseverante contra o ministério de cada ministro de Deus nesta Terra. Não atentar para esta realidade é viver na cegueira espiritual.
c) O espírito que agora atua nos filhos da desobediência. O espírito da desobediência impera no mundo em que vivemos. Na verdade ele habita na vida de pessoas que não conhecem a verdade de Deus, isto é, não foram libertas, entretanto, há rondas e infiltrações deste “espírito de desobediência” no arraial dos santos (igreja) que contaminam o rebanho do Senhor, assim como ocorrem com as ovelhas, quando são acometidas de sarna ou mosca nasal, causando irritação e desconforto em todo o rebanho. Tais situações para um ministro de Deus geram preocupações e lutas que se unem na soma das tribulações ministeriais. Daí, a grande necessidade de ter intimidade com Deus para que nos revele o procedimento sadio e combater esses parasitas.
a) O curso deste mundo. O curso deste mundo é governado pelo “deus deste século” (II Co 4.4). Podemos afirmar que ele é responsável por boa parte de nossas tribulações. Suas ideologias bem como o seu código de conduta, para os cidadãos deste perverso sistema, conhecido como “sabedoria deste mundo”, muito bem enfatizado por Tiago que a classifica como “sabedoria animal, terrena e diabólica” (Tg 3.15), influencia este mundo em que vivemos. Ocorre, porém que é exatamente neste mundo que exercemos nossas atividades ministeriais. Assim sendo, devemos rechaçar esse “código de sabedoria diabólica”, para lograrmos êxito espiritual. Opor-se a este sistema, causa-nos lutas e tribulações. Tiago ressalta as qualidades desta sabedoria que quer nos sitiar como: “amarga inveja e sentimento faccioso” (Tg 3.14). Todos já sabemos que a inveja causa morte e assassinatos e o sentimento faccioso é partidarista, individualista e egoísta. Essas atitudes governam o mundo em que habitamos com toda sua intensidade. Quando reagimos através da sabedoria que vem de Deus, isto é: “com a pureza, paz, moderação, misericórdia, bons frutos sem parcialidade e sem hipocrisia e tratável” (Tg 3.17), incitamos o curso deste mundo para levantar-se contra nós, entretanto a sabedoria de Deus sempre suplanta a sabedoria do curso deste mundo. Com ela, venceremos os obstáculos e chegaremos ao nosso destino final.
b) O príncipe das potestades do ar. Este “príncipe” descrito como o “deus deste século”, é insistente e mestre em perseverança. Desestabilizar a vida do homem de Deus é sua tarefa principal. Ele quer de volta os seus antigos “servos”. É bom observar que o texto nos diz: “príncipe das potestades do ar”, e isto nos sugere uma multiplicidade de demônios que trabalham no esquema deste “príncipe”. Eles interferem nas administrações, governos, tomadas de decisões e toda espécie de leis contrárias à obra de Deus. Basta observar como é difícil aprovar uma lei que favorece o povo de Deus, mesmo tendo os nossos representantes nas diversas esferas do poder público. Há uma pressão perseverante contra o ministério de cada ministro de Deus nesta Terra. Não atentar para esta realidade é viver na cegueira espiritual.
c) O espírito que agora atua nos filhos da desobediência. O espírito da desobediência impera no mundo em que vivemos. Na verdade ele habita na vida de pessoas que não conhecem a verdade de Deus, isto é, não foram libertas, entretanto, há rondas e infiltrações deste “espírito de desobediência” no arraial dos santos (igreja) que contaminam o rebanho do Senhor, assim como ocorrem com as ovelhas, quando são acometidas de sarna ou mosca nasal, causando irritação e desconforto em todo o rebanho. Tais situações para um ministro de Deus geram preocupações e lutas que se unem na soma das tribulações ministeriais. Daí, a grande necessidade de ter intimidade com Deus para que nos revele o procedimento sadio e combater esses parasitas.
Paulo destaca com mais amplitude esses inimigos da obra de Deus em Ef 6.12, nomeando-os como “principados e potestades”. “Exousias e kosmokrátoras”, no grego. Essas palavras gregas, literalmente significam “governante mundial”, entretanto, neste texto refere-se a poderes malignos, que se levantam contra a obra de Deus.
2. As tribulações humanas.
2. As tribulações humanas.
Jesus salientou: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33). São diversas espécies de aflições que querem nos arrebatar de nossa vida ministerial. Às vezes temos a tendência de imaginar que alguns ministros ou obreiros não passam por tais situações pelo fato de não os ouvirmos argumentando ou porque os vemos pregando, aconselhando ou envolvidos com outros assuntos do ministério, contudo, podemos afirmar que não existe obreiro isento de aflições. Jesus conhecia muito bem esses momentos que todos passaríamos ao afirmar profeticamente que teríamos aflições. Vejamos algumas dessas aflições que ocorrem com os obreiros de Deus.
a) Aflições pessoais. O termo grego para “aflições” é “thlipsis”, que segundo o dicionário Strong: pode ser traduzido por: “Pressão, estresse, angústia, tribulações, adversidade, aflição, espremer, esmagar, apertar, sofrimento”. É colocar muita pressão no que está livre e liberto. Thlipsis é como pressionar espiritualmente a bancada. A palavra é também usada para esmagamento de uvas ou azeitona em uma prensa. Essas descrições etimológicas ampliam o entendimento daquilo que queremos expor como aflições. Nossa vida pessoal é marcada por momentos de pressões, que só a venceremos com a graça de Deus. Essas pressões podem ter muitos nomes: desejos não realizados, profissões que não podem ser exercidas, projetos que não se realizam por falta de verbas, incompreensões familiares, problemas conjugais, entre outros. A lista é enorme. Cabe nos escudarmos nas palavras de Jesus: (...) “Tende bom ânimo...” Essas palavras consoladoras revelam uma ação senadora através de nossa alegria e perseverança.
b) Aflições do cotidiano. O nosso cotidiano é cheio de surpresas. Nem sempre permanece a rotina. Podemos citar como exemplo a vida em uma cidade grande como São Paulo. Só quem vive nesta cidade é que sabe das aflições do ir e vir. São aflições para quem depende de ônibus, trens e metrô. Aflições para quem vai trabalhar de carro. Aflições da luta para não ser multado, não ser assaltado. Podemos acrescentar sobre as aflições que o consumismo gera através dos métodos apelativos de propagandas fazendo a população gastar até mesmo aquilo que não tem. O cotidiano de um homem de Deus também passa por muitas dessas aflições. É sempre bom pensar que ainda estamos na Terra, mas há poder no nome de Jesus! Aleluia!
c) Aflições carnais. A carne, isto é, nossa natureza humana, nos prova nas diversidades da vida. O apóstolo Paulo narra a guerra entre as duas naturezas no capítulo 7 de Romanos de uma forma impressionante. Suas palavras nesse capítulo nos colocam como reféns desta natureza carnal, que só pode ser vencida através da renuncia e “renúncia que não dói, não é renúncia”, conforme ouvi de um pregador em nossa igreja. Paulo chega a declarar da seguinte forma: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.18,19). Receber uma revelação salvífica e uma transformação interior, não reverte essa situação, apenas lhe dá força e capacitação para vencê-las através do espírito de renúncia e confiança em Jesus Cristo (Rm 8.1). Andar em “espírito” é a nova maneira de viver para os que estão em Cristo Jesus. Esta aflição da carne nos acompanha enquanto estivermos neste limitado corpo. Ainda bem que é temporário. Aleluia!
d) Aflições familiares. Viver em família é também saber administrar conflitos. Nem todos estão preparados para administrar “conflitos familiares”. Eles surgem de repente. Assim, podemos dizer que o lugar mais difícil para exercer o Cristianismo é dentro de nossos próprios lares. Na família, todos se conhecem e sabem de nossos defeitos, nossos cacoetes, quem conseguir ser cristão dentro de casa, poderá ir longe no exercício ministerial. Infelizmente temos muitos como Naamã: Herói lá fora, mas dentro de casa, leproso. Essas aflições familiares são comuns, entretanto o homem de Deus necessita graça de Deus para vencê-las e ao mesmo tempo ser uma bênção para outras famílias em conflitos. Paulo pode dizer no final de sua carreira: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”. Que sejam assim nossas atitudes no decorrer de nossa vida.
3. As tribulações do sistema eclesiástico.
a) Aflições pessoais. O termo grego para “aflições” é “thlipsis”, que segundo o dicionário Strong: pode ser traduzido por: “Pressão, estresse, angústia, tribulações, adversidade, aflição, espremer, esmagar, apertar, sofrimento”. É colocar muita pressão no que está livre e liberto. Thlipsis é como pressionar espiritualmente a bancada. A palavra é também usada para esmagamento de uvas ou azeitona em uma prensa. Essas descrições etimológicas ampliam o entendimento daquilo que queremos expor como aflições. Nossa vida pessoal é marcada por momentos de pressões, que só a venceremos com a graça de Deus. Essas pressões podem ter muitos nomes: desejos não realizados, profissões que não podem ser exercidas, projetos que não se realizam por falta de verbas, incompreensões familiares, problemas conjugais, entre outros. A lista é enorme. Cabe nos escudarmos nas palavras de Jesus: (...) “Tende bom ânimo...” Essas palavras consoladoras revelam uma ação senadora através de nossa alegria e perseverança.
b) Aflições do cotidiano. O nosso cotidiano é cheio de surpresas. Nem sempre permanece a rotina. Podemos citar como exemplo a vida em uma cidade grande como São Paulo. Só quem vive nesta cidade é que sabe das aflições do ir e vir. São aflições para quem depende de ônibus, trens e metrô. Aflições para quem vai trabalhar de carro. Aflições da luta para não ser multado, não ser assaltado. Podemos acrescentar sobre as aflições que o consumismo gera através dos métodos apelativos de propagandas fazendo a população gastar até mesmo aquilo que não tem. O cotidiano de um homem de Deus também passa por muitas dessas aflições. É sempre bom pensar que ainda estamos na Terra, mas há poder no nome de Jesus! Aleluia!
c) Aflições carnais. A carne, isto é, nossa natureza humana, nos prova nas diversidades da vida. O apóstolo Paulo narra a guerra entre as duas naturezas no capítulo 7 de Romanos de uma forma impressionante. Suas palavras nesse capítulo nos colocam como reféns desta natureza carnal, que só pode ser vencida através da renuncia e “renúncia que não dói, não é renúncia”, conforme ouvi de um pregador em nossa igreja. Paulo chega a declarar da seguinte forma: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.18,19). Receber uma revelação salvífica e uma transformação interior, não reverte essa situação, apenas lhe dá força e capacitação para vencê-las através do espírito de renúncia e confiança em Jesus Cristo (Rm 8.1). Andar em “espírito” é a nova maneira de viver para os que estão em Cristo Jesus. Esta aflição da carne nos acompanha enquanto estivermos neste limitado corpo. Ainda bem que é temporário. Aleluia!
d) Aflições familiares. Viver em família é também saber administrar conflitos. Nem todos estão preparados para administrar “conflitos familiares”. Eles surgem de repente. Assim, podemos dizer que o lugar mais difícil para exercer o Cristianismo é dentro de nossos próprios lares. Na família, todos se conhecem e sabem de nossos defeitos, nossos cacoetes, quem conseguir ser cristão dentro de casa, poderá ir longe no exercício ministerial. Infelizmente temos muitos como Naamã: Herói lá fora, mas dentro de casa, leproso. Essas aflições familiares são comuns, entretanto o homem de Deus necessita graça de Deus para vencê-las e ao mesmo tempo ser uma bênção para outras famílias em conflitos. Paulo pode dizer no final de sua carreira: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”. Que sejam assim nossas atitudes no decorrer de nossa vida.
3. As tribulações do sistema eclesiástico.
Enquanto a igreja imerge na simplicidade, como no nascedouro de uma nova congregação com o desenvolvimento da koiononia, espiritualidade e acima de tudo o amor, a Igreja fica parecida com Cristo. Assim foi o início das grandes denominações que hoje campeiam nossa nação. Entretanto, com o seu crescimento, também cresceram os problemas e o jogo de interesse no meio da igreja. Não queremos com isto dizer que a Igreja deixou de ser Igreja, mas quando a instituição cresce, também crescem os problemas e concomitantemente, as tribulações oriundas do mundo eclesiástico. Essas tribulações são históricas, basta dar um a olhadela nos problemas da igreja primitiva, e posteriormente o seu crescimento nos primeiros séculos, com divisões, heresias, falsidades e supremacias de uns grupos sobre outros. Entretanto, apesar de tudo isso, a igreja de Cristo subsiste e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18). Contudo precisamos exercer o ministério com sabedoria e acuidade.
a) O problema competitivo. Isso é incrível, mas existe. Esta competitividade cresce, à medida que cresce a instituição. Entrementes, existem várias espécies de competitividade no meio eclesiástico. Podemos citar com assombro, a competitividade denominacional. Este é um dos fatores que vergonhosamente nos separa e se exclusivisa no cenário cristão, fato totalmente contraditório nos ensinamentos de Jesus. Nesta linha de raciocínio cada denominação gera suas políticas prisionais de seus membros em relação às outras denominações que “supostamente” pregam a mesma Bíblia e o mesmo Jesus. Esta é apenas uma das “questiúnculas”, que embora lamentável, é compreensível pelas formas de doutrinas que adotaram para diferir de outras. Contudo, haveríamos de supor que dentro de uma mesma denominação não existissem tais complicações. Infelizmente, continua o mesmo espírito exclusivista que cresce na medida em que cresce a denominação. São presidências de Igrejas, de convenções e de outros órgãos, em que seus líderes insinuam suas eternizações inquestionáveis, gerando desconforto generalizado entre os demais. Normalmente estes se cercam de “discípulos da concórdia eternizada e inquestionável”, que concordam com tudo, principalmente com os mais terríveis erros doutrinários e teológicos. Esta é uma competição desigual e maligna, mas, felizmente temporária; querendo ou não, o tal déspota que a governa. Aleluia!
b) O problema da inveja. A inveja é irmã gêmea do orgulho e do individualismo. É uma “erva daninha” que vai tomando forma e crescendo na vida dos incompetentes. Quando Deus levanta um dos seus ministros ou outros talentos que se sobressaem no exercício de suas funções com reconhecimento diante da igreja, ao mesmo tempo se levantam pessoas para colaborar com a causa, mas, levantam-se também os invejosos para colocar tropeços no avanço do trabalho que Deus entregou nas mãos de seus ministros. Tais pessoas não se expressam necessariamente, mas, suas atitudes revelam um trabalho opositor, assim como faziam Sambalate e Tobias contra Neemias na reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 1.10,19-2). Isso gera tribulação na vida de um homem de Deus, todavia estes baluartes do Senhor se refugiam na oração e na proteção do altíssimo.
c) O problema político eclesiástico. A política eclesiástica é uma faca de dois gumes. Tem o seu lado bom, mas não deixa de ter o ruim. Por causa da política eclesiástica sem a direção de Deus, pastores sem vocação para o ministério têm assumido igrejas, causando um verdadeiro desastre em algumas localidades. Que bom seria, se em nossas igrejas houvesse o mesmo princípio da Igreja de Antioquia: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: apartai-me a Barnabé e a Saulo para uma obra que os tenho chamado” (At 13.2). Entendo que ainda existem “envios” direcionados pelo Espírito, mas também existem muitos que Deus jamais esteve nesse “envio” ou nesta posse. São situações resolvidas às escondidas com os devidos favorecimentos, ou “ágios”. Gente que nunca teve chamada ou inclinação para o “santo ministério”. Obreiros vazios e sem o devido preparo para tais posições. É o cumprimento da profecia paulina: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmo, avarentos presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, cruéis, sem amor para com os bons...” (II Tm 3.1-3). O princípio desta política maligna não é quantas almas serão ganhas e acrescidas, mas quanto vai render para mim... É a política individualista e egoísta! Dentro de um sistema com essas características, não vale ser homem de Deus ou mulher de Deus, mas a lei da conveniência. Isto traz tribulações infindas, que Deus nos ajude!
d) O problema da liderança despótica. Existem muitos líderes sem o devido merecimento. Nada fizeram, nada conquistaram e no decorrer de suas atividades captaram mais antipatia que simpatia. Chamam atenção para si em tudo, e por ironia ou outra coisa que nem sei definir agora, foram guindados a um poder temporário. Com muito acerto podemos dizer que o pódio não foi necessariamente uma conquista, mas uma imposição diante de mentes incautas que nem sabiam que tinham o direito de protestar. Outros, nada emitiram pelo fato de ser parte de uma cadeia de acontecimentos “despóticos”, igualando-se ao “déspota maior”. Assim, talvez, todos são “déspotas” que conservam um modelo repugnado por eles mesmos, mas admitem não encontrar outra forma de sobreviver. Logicamente, tais pessoas encontrariam outra forma, se de fato estivessem interessados, mas para que isso ocorresse, deveria abrir mão de benesses e recomeçar. Isso não passa na memória da grande maioria pertencente a este sistema. Sendo assim, melhor mesmo é conservar o “embusteiro” da liderança forçada. Esse tipo de “liderança” tem grande capacidade de gerar seus iguais, e o prejuízo continua, mas Deus tem um julgamento na medida para tais “líderes”. O tempo está próximo.
4. Armas que Deus coloca a nossa disposição para vencer essas tripulações do Ministério: (Ef 6.13-18).
a) O problema competitivo. Isso é incrível, mas existe. Esta competitividade cresce, à medida que cresce a instituição. Entrementes, existem várias espécies de competitividade no meio eclesiástico. Podemos citar com assombro, a competitividade denominacional. Este é um dos fatores que vergonhosamente nos separa e se exclusivisa no cenário cristão, fato totalmente contraditório nos ensinamentos de Jesus. Nesta linha de raciocínio cada denominação gera suas políticas prisionais de seus membros em relação às outras denominações que “supostamente” pregam a mesma Bíblia e o mesmo Jesus. Esta é apenas uma das “questiúnculas”, que embora lamentável, é compreensível pelas formas de doutrinas que adotaram para diferir de outras. Contudo, haveríamos de supor que dentro de uma mesma denominação não existissem tais complicações. Infelizmente, continua o mesmo espírito exclusivista que cresce na medida em que cresce a denominação. São presidências de Igrejas, de convenções e de outros órgãos, em que seus líderes insinuam suas eternizações inquestionáveis, gerando desconforto generalizado entre os demais. Normalmente estes se cercam de “discípulos da concórdia eternizada e inquestionável”, que concordam com tudo, principalmente com os mais terríveis erros doutrinários e teológicos. Esta é uma competição desigual e maligna, mas, felizmente temporária; querendo ou não, o tal déspota que a governa. Aleluia!
b) O problema da inveja. A inveja é irmã gêmea do orgulho e do individualismo. É uma “erva daninha” que vai tomando forma e crescendo na vida dos incompetentes. Quando Deus levanta um dos seus ministros ou outros talentos que se sobressaem no exercício de suas funções com reconhecimento diante da igreja, ao mesmo tempo se levantam pessoas para colaborar com a causa, mas, levantam-se também os invejosos para colocar tropeços no avanço do trabalho que Deus entregou nas mãos de seus ministros. Tais pessoas não se expressam necessariamente, mas, suas atitudes revelam um trabalho opositor, assim como faziam Sambalate e Tobias contra Neemias na reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 1.10,19-2). Isso gera tribulação na vida de um homem de Deus, todavia estes baluartes do Senhor se refugiam na oração e na proteção do altíssimo.
c) O problema político eclesiástico. A política eclesiástica é uma faca de dois gumes. Tem o seu lado bom, mas não deixa de ter o ruim. Por causa da política eclesiástica sem a direção de Deus, pastores sem vocação para o ministério têm assumido igrejas, causando um verdadeiro desastre em algumas localidades. Que bom seria, se em nossas igrejas houvesse o mesmo princípio da Igreja de Antioquia: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: apartai-me a Barnabé e a Saulo para uma obra que os tenho chamado” (At 13.2). Entendo que ainda existem “envios” direcionados pelo Espírito, mas também existem muitos que Deus jamais esteve nesse “envio” ou nesta posse. São situações resolvidas às escondidas com os devidos favorecimentos, ou “ágios”. Gente que nunca teve chamada ou inclinação para o “santo ministério”. Obreiros vazios e sem o devido preparo para tais posições. É o cumprimento da profecia paulina: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmo, avarentos presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, cruéis, sem amor para com os bons...” (II Tm 3.1-3). O princípio desta política maligna não é quantas almas serão ganhas e acrescidas, mas quanto vai render para mim... É a política individualista e egoísta! Dentro de um sistema com essas características, não vale ser homem de Deus ou mulher de Deus, mas a lei da conveniência. Isto traz tribulações infindas, que Deus nos ajude!
d) O problema da liderança despótica. Existem muitos líderes sem o devido merecimento. Nada fizeram, nada conquistaram e no decorrer de suas atividades captaram mais antipatia que simpatia. Chamam atenção para si em tudo, e por ironia ou outra coisa que nem sei definir agora, foram guindados a um poder temporário. Com muito acerto podemos dizer que o pódio não foi necessariamente uma conquista, mas uma imposição diante de mentes incautas que nem sabiam que tinham o direito de protestar. Outros, nada emitiram pelo fato de ser parte de uma cadeia de acontecimentos “despóticos”, igualando-se ao “déspota maior”. Assim, talvez, todos são “déspotas” que conservam um modelo repugnado por eles mesmos, mas admitem não encontrar outra forma de sobreviver. Logicamente, tais pessoas encontrariam outra forma, se de fato estivessem interessados, mas para que isso ocorresse, deveria abrir mão de benesses e recomeçar. Isso não passa na memória da grande maioria pertencente a este sistema. Sendo assim, melhor mesmo é conservar o “embusteiro” da liderança forçada. Esse tipo de “liderança” tem grande capacidade de gerar seus iguais, e o prejuízo continua, mas Deus tem um julgamento na medida para tais “líderes”. O tempo está próximo.
4. Armas que Deus coloca a nossa disposição para vencer essas tripulações do Ministério: (Ef 6.13-18).
Não podemos lutar sem armas, mas também não podemos usar qualquer tipo de arma. Isto é, jamais podemos lutar com armas humanas. Essa luta não contra carne e sangue. É hora dos ministros do Senhor se unir na especialização de armas espirituais. Medir força física, política ou humana não fazem a única diferença neste processo que estamos vivendo nestes últimos dias. Necessitamos saber usar apenas as armaduras espirituais. Deus sempre agirá em favor de sua Igreja santa, pura aquecida e aguerrida. Vamos relembrar de nossas armaduras:
a) As armas de defesa: Vamos seguir o método paulino tomando o exemplo das armaduras antigas como símbolos de nossa armadura espiritual. Paulo era homem intensamente viajado pelo Império, tendo sido encarcerado e solto por muito vezes, e estaria bem familiarizado com as armaduras de seu tempo:
• “Perikephalaia”. (O capacete). Esta protegia a cabeça. Era feito de várias formas e de vários metais, e com freqüência era decorado com grande variedade de figuras. Alguns capacetes possuíam uma crista, ou como um ornamento ou com a finalidade de aterrorizar, com figuras de leões, corvos, grifos, etc. Este último era um animal lendário, com corpo e pernas traseiras de leão, e cabeças e asas de água. Paulo faz o capacete representar a “salvação”.
• “Zoma”, o “cinturão”, posto em torno da cintura, útil para apertar a armadura em volta do corpo, mas também para sustentar as adagas, as espadas curtas ou quaisquer outras que ali pudessem ser penduradas. Paulo faz do cinturão símbolo da “verdade”.
• “Thoraks”, o “peitoral”, que consistia de duas partes, chamadas “asas”. Uma delas cobria a região inteira do peito, a parte frontal do tórax, protegendo os órgãos principais da vida, ali contidos. E a outra parte cobria uma parte das costas. Paulo faz isso representar a “justiça” ou “retidão”.
• “Knemides”, as “grevas”, que serviam para proteger as canelas, isto é, do joelho para baixo, e com frequência com uma extensão de couro que também protegia o pé.
• “Cheirides”, espécie de “luvas” que serviam para defender as mãos, bem como o antebraço, até ao cotovelo.
b) As armas de ataque:
• “Egchos”, a “lança”, usualmente munida de uma ponta de bronze ou de ferro, com uma longa haste de madeira dura, geralmente de “freixo”, árvores pertencente ao grupo da oliveira, mas dotada de uma madeira dura e elástica.
• “Doru”, o ”dardo”, menor e mais leve que a “lança”, que era atirado contra o inimigo ainda à distância.
• “Ziphos”, a “espada”, que tinha várias formas de dimensões. As primeiras eram feitas de bronze, e mais tarde começaram a ser feitas com outros materiais. Todas as espadas referidas nos escritos do Homero são as de bronze. Esse é o símbolo usado por Paulo para indicar a presença do Espírito Santo.
• “Machaira”, palavra que também significa “espada”. Mas era mais curta um pouco, frequentemente usada pelos gladiadores. Contudo, esta e a palavra anterior com frequência eram usadas como sinônimas, sem diferenças apreciáveis.
• “Aksine”, a “acha de armas” ou “machado de guerra”.
• “Pelekus”, a dupla “acha de armas”, com uma folha afiada para cada lado.
• “Korune”, a “maça”, feita de ferro, muito usada pelos persas e gregos.
• “Tokson”, o “arco”, completo com a “pharetta” “a aljava” e as flechas que no grego têm o nome de “bele”.
• “Sphendone” a “funda”, muito usada pelos hebreus e muitos outros povos, com grande habilidade.
• “Akontion”, o “dardo”, outro tipo de lança, mais leve que o “echos”.
• “Belos”, “flecha”.
Todas estas armas nos trazem um simbolismo riquíssimo como armas espirituais, muito bem explicitadas pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos Efésios capítulo seis, versos dez em diante. Para cada armadura pode-se fazer um comentário pessoal e enriquecedor, de acordo com a luta cotidiana e individual que sofremos.
c) Outras Recomendações paulinas para o enfrentamento do inimigo:
• Firmeza contra as astutas ciladas do diabo (Ef 6.11). No grego “ciladas” é “methodeia”, que quer dizer “astúcia”, “planos” “esquemas”, ou, em linguagem militar, “estratagemas”. Quando tal palavra se aplica a Satanás, no NT, porém sempre indica seus maus desígnios. O comandante das forças malignas é o “diabo”, o grande mestre do ludíbrio e do engodo, que capitaneia as forças do mal com o bem. Sendo ele o comandante das forças malignas, é óbvio que toda a armadura espiritual é necessária para o crente, com toda a oração e súplica, para que essas forças sejam derrotadas. O fato que tantos crentes são derrotados na refrega é prova que não se têm preocupação com a preparação para a batalha espiritual, adquirindo a armadura espiritual necessária; e nem oram, com suficiente perseverança, para que o mestre supremo do mal seja vencido em suas vidas.
• Ficar firme (Ef 6.13). A recomendação paulina era para: “ficar firme”. No grego: “istemi”, que significa: ”oferecer resistência permanente e firme”, dando a entender que o crente deve resistir aos assédios da impiedade, deve batalhar com êxito, obtendo a vitória. Essa expressão indica a linguagem dos soldados: “Não recuar”, ao invés de fugir derrotado.
• Oração. Era costume, entre os antigos gregos e romanos, depois de terem revestidos de suas armaduras, comerem juntos e precederem o ataque com uma súplica aos deuses, pedindo sucesso. E esse costume se reflete no décimo oitavo versículo do capítulo seis de Efésios, pois além do revestimento da armadura, Paulo recomenda “... toda oração e súplica, orando em todo o tempo no espírito, e para isto com toda perseverança e súplica...” (Ef 6.18).
Entre os principais esquemas malignos do diabo na época de Paulo, destacava-se o esquema do erro, a teia bem tecida da ilusão gnóstica, na qual o apóstolo temia que as Igrejas da Ásia se deixassem enlear. O império de Satanás é governado com uma norma fixa, e sua guerra é levada a efeito com um sistema de ataque. As múltiplas combinações do erro, as várias artes da sedução e da tentação, as dez mil formas de engodo da injustiça, constituem as “ciladas do diabo”.
Conclusão.
a) As armas de defesa: Vamos seguir o método paulino tomando o exemplo das armaduras antigas como símbolos de nossa armadura espiritual. Paulo era homem intensamente viajado pelo Império, tendo sido encarcerado e solto por muito vezes, e estaria bem familiarizado com as armaduras de seu tempo:
• “Perikephalaia”. (O capacete). Esta protegia a cabeça. Era feito de várias formas e de vários metais, e com freqüência era decorado com grande variedade de figuras. Alguns capacetes possuíam uma crista, ou como um ornamento ou com a finalidade de aterrorizar, com figuras de leões, corvos, grifos, etc. Este último era um animal lendário, com corpo e pernas traseiras de leão, e cabeças e asas de água. Paulo faz o capacete representar a “salvação”.
• “Zoma”, o “cinturão”, posto em torno da cintura, útil para apertar a armadura em volta do corpo, mas também para sustentar as adagas, as espadas curtas ou quaisquer outras que ali pudessem ser penduradas. Paulo faz do cinturão símbolo da “verdade”.
• “Thoraks”, o “peitoral”, que consistia de duas partes, chamadas “asas”. Uma delas cobria a região inteira do peito, a parte frontal do tórax, protegendo os órgãos principais da vida, ali contidos. E a outra parte cobria uma parte das costas. Paulo faz isso representar a “justiça” ou “retidão”.
• “Knemides”, as “grevas”, que serviam para proteger as canelas, isto é, do joelho para baixo, e com frequência com uma extensão de couro que também protegia o pé.
• “Cheirides”, espécie de “luvas” que serviam para defender as mãos, bem como o antebraço, até ao cotovelo.
b) As armas de ataque:
• “Egchos”, a “lança”, usualmente munida de uma ponta de bronze ou de ferro, com uma longa haste de madeira dura, geralmente de “freixo”, árvores pertencente ao grupo da oliveira, mas dotada de uma madeira dura e elástica.
• “Doru”, o ”dardo”, menor e mais leve que a “lança”, que era atirado contra o inimigo ainda à distância.
• “Ziphos”, a “espada”, que tinha várias formas de dimensões. As primeiras eram feitas de bronze, e mais tarde começaram a ser feitas com outros materiais. Todas as espadas referidas nos escritos do Homero são as de bronze. Esse é o símbolo usado por Paulo para indicar a presença do Espírito Santo.
• “Machaira”, palavra que também significa “espada”. Mas era mais curta um pouco, frequentemente usada pelos gladiadores. Contudo, esta e a palavra anterior com frequência eram usadas como sinônimas, sem diferenças apreciáveis.
• “Aksine”, a “acha de armas” ou “machado de guerra”.
• “Pelekus”, a dupla “acha de armas”, com uma folha afiada para cada lado.
• “Korune”, a “maça”, feita de ferro, muito usada pelos persas e gregos.
• “Tokson”, o “arco”, completo com a “pharetta” “a aljava” e as flechas que no grego têm o nome de “bele”.
• “Sphendone” a “funda”, muito usada pelos hebreus e muitos outros povos, com grande habilidade.
• “Akontion”, o “dardo”, outro tipo de lança, mais leve que o “echos”.
• “Belos”, “flecha”.
Todas estas armas nos trazem um simbolismo riquíssimo como armas espirituais, muito bem explicitadas pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos Efésios capítulo seis, versos dez em diante. Para cada armadura pode-se fazer um comentário pessoal e enriquecedor, de acordo com a luta cotidiana e individual que sofremos.
c) Outras Recomendações paulinas para o enfrentamento do inimigo:
• Firmeza contra as astutas ciladas do diabo (Ef 6.11). No grego “ciladas” é “methodeia”, que quer dizer “astúcia”, “planos” “esquemas”, ou, em linguagem militar, “estratagemas”. Quando tal palavra se aplica a Satanás, no NT, porém sempre indica seus maus desígnios. O comandante das forças malignas é o “diabo”, o grande mestre do ludíbrio e do engodo, que capitaneia as forças do mal com o bem. Sendo ele o comandante das forças malignas, é óbvio que toda a armadura espiritual é necessária para o crente, com toda a oração e súplica, para que essas forças sejam derrotadas. O fato que tantos crentes são derrotados na refrega é prova que não se têm preocupação com a preparação para a batalha espiritual, adquirindo a armadura espiritual necessária; e nem oram, com suficiente perseverança, para que o mestre supremo do mal seja vencido em suas vidas.
• Ficar firme (Ef 6.13). A recomendação paulina era para: “ficar firme”. No grego: “istemi”, que significa: ”oferecer resistência permanente e firme”, dando a entender que o crente deve resistir aos assédios da impiedade, deve batalhar com êxito, obtendo a vitória. Essa expressão indica a linguagem dos soldados: “Não recuar”, ao invés de fugir derrotado.
• Oração. Era costume, entre os antigos gregos e romanos, depois de terem revestidos de suas armaduras, comerem juntos e precederem o ataque com uma súplica aos deuses, pedindo sucesso. E esse costume se reflete no décimo oitavo versículo do capítulo seis de Efésios, pois além do revestimento da armadura, Paulo recomenda “... toda oração e súplica, orando em todo o tempo no espírito, e para isto com toda perseverança e súplica...” (Ef 6.18).
Entre os principais esquemas malignos do diabo na época de Paulo, destacava-se o esquema do erro, a teia bem tecida da ilusão gnóstica, na qual o apóstolo temia que as Igrejas da Ásia se deixassem enlear. O império de Satanás é governado com uma norma fixa, e sua guerra é levada a efeito com um sistema de ataque. As múltiplas combinações do erro, as várias artes da sedução e da tentação, as dez mil formas de engodo da injustiça, constituem as “ciladas do diabo”.
Conclusão.
Sabendo que este inimigo é espírito e precisa usar corpos para desempenhar seus astutos intentos, temos o desprazer de ver homens e mulheres, bem como líderes de sistemas e organizações, totalmente influenciados e “demonizados” com planos malignos e como fiéis discípulos das causas malignas. O mais triste é que às vezes esses planos “satanizados” entram na administração de certos sistemas eclesiásticos, com uma dosagem de piedade. Somente os eleitos de Deus, os vigilantes espirituais conseguem ver, e isto gera uma luta travada contra essas infiltrações no cerne da igreja. É lamentável que nesses sistemas, uma grande maioria se inclina aos feitos de tais lideranças como se fosse obra de Deus. São apenas estátuas: tem olhos, mas não vêem; boca, mas não falam; pés, mas não andam; mãos, mas não apalpam. Que o Senhor nos ajude a lutar contra esse reino da oposição que cresce no meio da Igreja. Vamos usar as armaduras de Deus com maestria e muita prudência.
Pr. José Elias Croce
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