“O homem nascido de mulher é de bem
poucos dias e cheio de inquietação...” (Jó 14.1).
Há uma tendência de o homem viver como
se fosse eterno. É incrível, mas no decorrer de sua existência, desvia-se da
verdade única, e torna-se depósito de maldades, egoísmos e envereda-se nos
caminhos do orgulho e da opulência, engendrando, planejando e acumulando coisas
que lhe distancia da verdade única, (Jesus). Em seu orgulho opulento, torna-se
cego e surdo para as verdades eternas. Não avalia sua pequenez e curtos dias de
vida, e abandona o melhor exercício da vida que é: amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, mansidão e temperança (Gl 5.22). Tais
virtudes atrelam-se a verdadeira espiritualidade. Passam-se os dias como um
conto ligeiro (Sl 90.9), e todo o acúmulo opulento que fizera o cego e surdo
homem, para nada vale na vida eterna.
A sabedoria nos convida a viver os
nossos poucos dias visando o depois eterno, e não o depois passageiro (Pv 3.20);
e para isto, Jesus indicou com sua própria vida essa sábia maneira de viver: “Eu
sou o Caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, se não por mim (Jo
14.6). Salomão, um dos homens mais sábios da terra ensinou: “De tudo o que se
tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o
dever de todo o homem...” (Ec 12.13). Saiba viver os seus poucos
dias...
Shalom... Pr. Croce...
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