Embora a sensibilidade freqüentemente penda para a hipersensibilidade, quanto mais uma pessoa aprenda a encontrar prazer nos pequenos detalhes da vida, mais se torna saudável emocionalmente. Não espere encontrar um grande número de pessoas ricas em emoção na Avenida Paulista, nos Champs Elysées, em Wall Street ou entre os milionários listados pela Forbes.
Procure-as entre aquelas que acham tempo para observar “o brilho das estrelas”. Alguém pode argumentar que em São Paulo é difícil ver as estrelas por causa da poluição do ar! Sempre haverá argumentos para adiarmos o desenvolvimento da sensibilidade. Se há uma cortina de poluição que bloqueia nosso campo visual, há certamente um universo de detalhes que pulsa ao nosso redor: um diálogo aberto, o sorriso das crianças, uma flor que desabrocha, uma viagem para dentro de si mesmo, uma revisão de paradigmas, a leitura de um livro. Precisamos gastar tempo com aquilo que não dá lucro para o bolso, mas para o interior. Jesus disse: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consumem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. (MT 6.19-20). Um beijo no seu coração possuidor (a) de riquezas verdadeiras.
Shalom...
Pr. Croce.
Nenhum comentário:
Postar um comentário