Jonas era ótimo em teologia e péssimo em missiologia.
Para ele Deus é misericordioso, compassivo, muito paciente, cheio de amor e
pronto para perdoar (Jn 4.2). A Assembleia de Westminster deve ter se inspirado
nele quando declarou que Deus “é amantíssimo, gracioso, misericordioso,
longânimo, cheio de bondade e verdade, e perdoa a iniquidade, a transgressão e
o pecado”. Em missiologia, o profeta era quadrado, fechado, apagado, reprovado,
etnocêntrico, nacionalista e bairrista, além de arrogante e vingativo. Até
parece que Deus é amor, mas só para Israel e mais ninguém.
Se para o jovem rico só faltava uma coisa (vender
todos os seus bens em favor dos pobres), para Jonas também faltava uma coisa:
consciência missionária. O profeta nada sabia sobre a teologia de missões
embutida na chamada de Abraão – “Por meio dele (Abraão) todas as nações da
terra serão abençoadas” (Gn 18.18) – e explica nos salmos: “Proclamem entre as
nações os seus feitos” (Sl 9.11).
“Não posso trazer todo mundo a Cristo, mas devo levar
Cristo ao mundo todo”.
Fonte: Refeições Diárias com os Profetas Menores
ELBENM LENZ CÉZAR- Ultimato, p.179.
Shalom...Pr Croce
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