sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O CRENTE COMO ÁRVORE FRUTÍFERA.

“... Pois será como árvore frutífera...”. (Sl 1.3).
I. O CRENTE COMO ÁRVORE FRUTÍFERA É UM BEM-AVENTURADO. (Sl 1.1). “BEM-AVENTURADO o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1).
Esse é o segundo mês de nosso ano temático, momento propício para fortificar nossa frutificação. O mês de janeiro com o tema: “Fortificando em toda boa obra” (Cl 1.10) deverá ser como uma mola propulsora para todos os demais anos, bem como o tema de toda nossa vida. Recebemos maravilhosos incentivos do senhor. Na caminhada do mês fevereiro, temos o Salmo Primeiro para meditar e extrair algumas pepitas de ouro desta infinita mina.
Ao contrário dos ímpios, a satisfação dos justos, está na Lei do SENHOR, e nessa Lei medita dia e noite (Sl 1.2).
Não apenas lê, mas medita, demora-se na presença do Senhor, faz a segunda leitura, reflete, pensa, capta, mentaliza, memoriza, compara texto com texto, suga o leite contido nas Escrituras, alimenta-se.
Não apenas esporadicamente, uma vez e outra, mas sempre, dia e noite, diariamente, o tempo todo, sem longos intervalos, sem interrupção. Por essa razão o justo é como árvore e não como erva do campo. É árvore plantada a beira das águas correntes, perto da cachoeira, perto da fonte, perto de Deus.
Porque está plantado assim o justo dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera em qualquer área, em qualquer lugar em qualquer tempo. Ele é teimosamente abençoado por Deus, a olhos vistos.
Esse não é o caso dos ímpios. Ao contrário do justo, ele é simplesmente palha e palha o vento leva longe e para sempre... O justo é contemplado com a “Bênção do Senhor, que o enriquece e Ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).
II. O Crente como árvore frutífera.
A palavra que fortalece essa temática é FRUTOS. Logicamente, frutos prazerosos e lucrativos. Essa árvore não é qualquer uma! Existem muitas “árvores” (crentes), mas há uma grande diferença entre árvores, basta observar suas qualidades, bem como sua capacidade de frutificar...
Tudo o que se espera de uma árvore é que ela frutifique. Jesus deixou-nos o belo exemplo da figueira estéril; isto é, aquela árvore que prometia muito, mas nada produzia e a amaldiçoou, sugerindo assim, que a árvore deveria frutificar (Mt 21.18-22).
Aprofundando um pouco mais o pensamento da frutificação, só podemos nos alimentar por causa das plantas que frutificam, isto é, árvores que não decepcionam. Disto depende nossa alimentação, pois através da frutificação temos a continuidade da vida, sem ela nada permanece. A frutificação, portanto, gera a felicidade!
a. O crente como árvore frutífera gera felicidade: “Bem aventurado”. Uma palavra que expressa à felicidade, a essência da vida. Um abençoado e feliz (Mt 5.3).
b. O crente como árvore frutífera é uma pessoa bendita. “Bendito o varão que confia no Senhor e cuja esperança é o SENHOR” (Jr 17.7).
c. O crente como árvore frutífera tem raízes profundas. “Por ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga, nem deixa de dar fruto” (Jr 17.8).
d. O crente como árvore frutífera é possuidor da Bênção de Dt 28.1-14 (ler).
e. O crente como árvore frutífera possui discernimento:
Conta-se que um jovem estava para se formar, ele vinha admirando um lindo carro esportivo. Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse ao pai que o carro era tudo o que ele desejava. Como o dia da formatura estava próximo, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o carro.
Finalmente, na manhã da formatura o pai o chamou e lhe disse o quanto estava feliz e disse o quanto o amava. Então entregou ao filho uma caixa de presente lindamente embalada. Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou numa Bíblia de capa de couro, com o nome dele gravado em ouro. Irado, ele levantou a sua voz para o pai e disse: “com todo o dinheiro que você tem você me dá uma Bíblia? E violentamente saiu de casa...
Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos negócios. Ele tinha uma linda família e uma ela casa.
Mas, certo dia, percebeu que seu pai já estava idoso e resolveu visitá-lo. Ele não via o pai desde o dia da formatura. Antes de terminar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido e deixado todas as suas posses em testamento para o filho. Ele precisava imediatamente ir à casa do pai e cuidar de tudo.
Quando lá chegou, sentiu um misto de tristeza e arrependimento preencher o seu coração. Estava remexendo os documentos e papéis do pai, quando viu a Bíblia, ainda nova exatamente como ele havia deixado anos atrás. Com lágrimas, ele abriu a Bíblia e começou a virar as páginas.
Seu pai havia sublinhado cuidadosamente o versículo de Mateus 7.11: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai; que está nos céus, não dará bens aos que lhe pedirem”?
Enquanto lia, uma chave de carro caiu da Bíblia. Ela tinha uma etiqueta com o nome da revendedora, a mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejava. Na etiqueta constava a data da formatura e as palavras: “Totalmente pago”.
Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque elas não vêm “embaladas como nós esperamos!”.
O Crente como árvore frutífera é bem diferente, tem a felicidade de discernir dentro do tempo suas bem-aventuranças e delas usufruir.
Shalom
Pr Croce.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

FRUTIFICANDO EM TODA A BOA OBRA

“Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus”. (Cl 1.10).

No decorrer desses anos que se passaram, temos trabalhado perseverantemente em nossa Igreja com “ANOS TEMÁTICOS”. Acredito que essa metodologia nos instiga ao progresso e ao aprendizado, pois o método da repetição continua sendo um bom estilo de ensino. Nossos temas dos anos passados tais como: Discipulado (2008); a Missão da Igreja (2009) e Santificação (2010) trouxeram grandes vitórias para nossas vidas. Esse ano (2011) trabalharemos com o tema: FRUTIFICAÇÃO. Creio que será de grande valia para a vida de todos os servos do Senhor. Como nos referíamos ao tema do ano passado, realizamos a nossa Escola Bíblica com o tema: SANTIFICAÇÃO, e foi uma grande maravilha. Assim sendo, logo teremos uma escola que abrangendo todos os temas dos anos temáticos.

Entrementes, acredito que o assunto desse ano nos leva a colocar em prática os temas passados, pois o nosso foco é a FRUTIFICAÇÃO. Isto nos levará a pensar demoradamente sobre a nossa grande necessidade de frutificar: 1) No Discipulado; 2) Na Missão da Igreja; 3) Na Santificação.

I Quais são os pré-requisitos da Frutificação? Pensando no aspecto físico dessa nobre empreitada, descortinam-se diante de nós algumas necessidades básicas, sem as quais seremos impossibilitados de realizá-las:

1. É necessário ter Sementes.

2. É necessário ter Terra.

3. É necessário preparar a Terra.

4. É necessário cuidar do Plantio.

5. É necessário preparo para a Colheita.

II “Frutificando em toda a boa obra” (V.10). Vejamos a infinidade de boas obras arroladas nos 10 primeiros versículos do capítulo primeiro de aos Colossenses:

1. Frutificando na vontade de Deus (v.1). “... pela vontade de Deus...”.

2. Frutificando nos bons desejos para com nossos irmãos (v.2). “... Graça a vós da parte de Deus...”.

3. Frutificando na gratidão (v.3). “... Graças damos a Deus...”.

4. Frutificando na fé e na caridade (v.4). “... Frutificando na fé e na caridade...”.

5. Frutificando na Esperança e na verdade do Evangelho (v.5). “Por causa da esperança..., pela palavra da verdade do Evangelho...”.

6. Frutificando na expansão do Evangelho (v.6). “... Que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e vai frutificando...”.

7. Frutificando no aprendizado (v.7,8) “... como aprendestes de Epafras...”.

8. Frutificando no conhecimento e inteligência espiritual. (v.9). “... Para que sejas cheios co conhecimento... sabedoria e inteligência espiritual...”.

9. Frutificando no testemunho (v.10). “... Para que possais andar dignamente diante do Senhor...”.

10. Frutificando em toda boa obra (v.10). “... Frutificando em toda a boa obra...”.

Conclusão. Tenhamos um compromisso radical com a vontade do Senhor com disposição acentuada para agradar a Cristo. Que a produtividade, o crescimento no conhecimento divino, e a disposição para fazer, sejam o nosso firme intento, em nome de Jesus. Sejamos frutíferos para glória do nome de JESUS. Você nasceu para frutificar...

Shalom!


Pr. Croce



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PARADAS OBRIGATÓRIAS.

“Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto” (Mt 6.31).

Durante a caminhada de quarenta anos até a Terra de Canaã, Israel armou e desarmou suas tendas inúmeras vezes. E como se lê: “Tendo partido toda a congregação dos filhos de Israel do deserto de Sim, fazendo suas paradas; seguindo o mandamento do Senhor, acamparam-se em Refidim” (Ex 17.1).

Nós também precisamos de muitas paradas no caminho até a Canaã celestial:

1. Paradas para descansar um pouco. O cansaço enerva e provoca desânimo. O próprio Jesus sugeriu a seus discípulos um período de repouso (Mt 6.31).

2. Paradas para agradecer. O maná não faltou; a coluna de fogo não se afastou; a nuvem que dava sombra não desapareceu; as sandálias não se gastaram. O agradecimento faz bem à alma.

3. Paradas para refletir. Para organizar o pensamento, recapitular as lições anteriores e enxergar a mão de Deus; para descer fundo na história da redenção e mirar o futuro pelos olhos da fé. Asafe livrou-se do suicídio espiritual ao entrar no santuário e entregar-se à reflexão (Sl 73.16-17).

4. Paradas para fazer reparos. Pode ser que haja um buraco na tenda e muita roupa para lavar. Reparos na família, no testemunho cristão, na saúde física e emocional, na vida devocional etc.

5. Paradas para abastecer. Há uma etapa pela frente. E depois outras até chegar à Terra que mana leite e mel. É preciso recompor o estoque, a fé, o ânimo, a coragem, a submissão.

A ordem é encher as entranhas da Palavra de Deus (Ez 3..3) e a alma do Espírito Santo (Ef 5.18).

Conclusão. Não se esqueça das paradas obrigatórias de sua vida. Não queira ir adiante a qualquer custo, só para satisfazer o ego. Faça essas lições para a tua vida. Toda estrada errada (decisões, atitudes) que você tomar, no curso da vida, terá suas sequelas. É imprescindível que façamos essas lições para que tenhamos longos dias e excelentes experiências para abençoar aqueles que cruzam a nossa estrada.

Shalom!

Pr. Croce